Constantemente visto brincando com os atletas, o técnico Fernando Diniz, do São Paulo, disse, após a goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo, na noite desta quarta-feira (9), no Morumbi, que um dos pilares centrais de seu trabalho é ter um boa relação com seus atletas. Segundo o treinador, uma das preocupações é com a vida do atleta.

São Paulo 4 x 0 Botafogo
O atacante Luciano tentou acertar Diniz com água enquanto recebia instruções – Reprodução

“Eu sempre disse que o pilar central do meu trabalho é a maneira como me relaciono e gosto de cuidar dos jogadores. Então tem espaço para cobrar, cobrar forte, brigar, para se divertir. Essa aproximação eu não tenho nenhum receio. Os jogadores carecem de aproximação, e também carecem de serem exigidos em sua plenitude. Os jogadores que trabalham comigo eu tenho preocupação de melhorarem como pessoa. Tenho preocupação quando eles vão parar de jogar futebol. Quando chegam na média de 35 anos, eles param e têm que estar bem estruturados financeiramente. Se a gente, que está no entorno, conseguir ajudar para eles se cuidarem e cuidarem dos seus, melhor. Acho que é um presente que a gente entrega para os jogadores. Quando a gente é jogador temos impressão errada de que aquilo vai durar para sempre”, destacou Diniz.

Os números do São Paulo são ótimos neste Campeonato Brasileiro: sete pontos de vantagem, liderança, melhor defesa do campeonato, melhor saldo de gols e segundo melhor ataque. Mas Diniz acha que ainda não é o ideal.

“Eu acho que nunca se chega no ideal, quando chega no ideal está pronto para começar a cair. Cada dia é diferente do outro. Hoje (na quarta-feira (9), o primeiro tempo foi um dos melhores desde que cheguei, ritmo grande de movimento, de troca de passe e ao mesmo tempo compacto. No segundo tempo caímos. Não deveria. Mesmo no primeiro tempo se assistir ao vídeo vamos ver que temos erros a corrigir”, finalizou.

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