Na noite desta sexta-feira (9), o Botafogo divulgou seu novo plano de Recuperação Extrajudicial. Na prática, uma plataforma reformulada destinada ao pagamento das dívidas cíveis, substituindo o antigo Regime Centralizado de Execuções (RCE).

De atnemão, A decisão de alterar o formato se deu pelo entendimento de que o RCE “se mostrou inadequado para a quitação do passivo do Clube em um prazo razoável, além de não abranger as dívidas não judicializadas”. No modelo anterior, o Botafogo destinava 20% de toda receita mensal para quitar as dívidas, organizadas em uma espécie de fila de credores. Entretanto, havia reclamações sobre possíveis atrasos nos pagamentos, escapando do controle do clube.

Botafogo
Clube vem sendo gerido por SAF cujo presidente é o norte-americano John Textor – Foto: Leonardo Pereira

Plano do Botafogo tem modalidades de pagamento

Em janeiro, o Botafogo obteve autorização judicial para adotar o Recuperação Extrajudicial. O que se tem em vista é um acordo entre o clube e os credores para a quitação das dívidas cíveis, em torno de R$ 404.925.450,83.

O novo plano, sobretudo, oferece três modalidades de pagamento:

Pagamento à vista (Curto prazo)

O valor que o Botafogo reconhecer, primordialmente, terá quitação em parcela única. O prazo de homologação é de  até 10 dias ou até 31 de março de 2024.  O desconto sobre o valor atualizado no crédito é de 90%.

Pagamento a Longo Prazo

Após uma carência de 2 anos da homologação do plano, os pagamentos podem ser feitos em até 156 meses, com um deságio de 40% sobre o valor atualizado do crédito.

Valor Fixo

O pagamento ocorrerá em uma única parcela de até R$ 20 mil, em até 60 dias da homologação do plano, com renúncia do credor a eventuais saldos que excedam o valor da parcela aprovada.

Os credores, desse modo, têm até 15 de março para aceitar ou não o plano proposto pelo Botafogo. Se a maioria concordar, o plano será implementado. Caso contrário, por fim, mesmo os que não concordarem entrarão no regime de longo prazo.

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