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O Botafogo informou que realizou o depósito da primeira parcela de suas dívidas (cíveis e trabalhistas) com os credores, a chamada “centralização”. O clube tem, a partir de agora, a obrigação de depositar 20% da receita mensal. Essa medida foi um pedido à Justiça que partiu do próprio Alvinegro para poder honrar com seus compromissos de forma parcelada, invés de pagar tudo junto, como os órgãos públicos tinham determinado inicialmente.

O Glorioso vai passar por isso até quitar todas as suas dívida cíveis e trabalhistas, que giram na casa dos  R$ 150 milhões, sendo R$ 100 mi trabalhistas e o restante cível, que são basicamente com o governo e bancos. Esse parcelamento das dívidas só foi possível graças à nova lei do clube-empresa, que permite isso e entrou em vigor no agosto passado.

Jorge Braga, CEO do Botafogo, é o responsável pela centralização das dívidas do clube –  Vitor Silva/Botafogo

Se o Botafogo tivesse que pagar tudo de uma vez, entraria no Regime Especial de Execução Forçada, mas como o clube não teria condições de pagar tudo de uma vez, acabaria tendo seus bens penhorados, a grande responsável pela crise financeira da entidade.

“O Botafogo dá um importante passo no equacionamento de suas dívidas e mostra responsabilidade à Justiça e aos credores com os compromissos firmados. É uma demonstração clara para sócios, torcedores, colaboradores, credores e investidores da seriedade e compromisso desta gestão, e da viabilidade do BFR” destacou o CEO do Botafogo, Jorge Braga.

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