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Adryelson (esquerda) e Vitinho (direita) são dois dos emblemáticos reforços para qualificar a defesa do Botafogo na segunda parte da temporada - Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo visa afastar qualquer risco de mais uma queda brusca de rendimento na temporada, como ocorreu em 2023. Prova disso é que não se contentou com o bom rendimento defensivo em 2024 e fechou com três reforços para o setor na segunda janela de transferências do ano. Tratam-se do zagueiro Adryelson, e dos laterais Alex Telles e Vitinho.

O Glorioso demonstra ambição mesmo sendo dono da terceira melhor defesa do Campeonato Brasileiro, torneio que lidera. Até aqui foram 24 gols sofridos em 25 partidas. No caso, uma média de quase um gol por jogo. Assim, fica atrás apenas de Fortaleza, Palmeiras e Internacional. As três equipes estão na metade de cima na tabela. Com os dois primeiros dentro do G4. Situação que prova a necessidade de um bom sistema defensivo na competição.

De forma geral, na temporada, conta com o setor defensivo menos vazado levando em consideração as equipes que disputam a Série A. Ao todo foram 52 gols sofridos em 56 jogos. Os times com melhor desempenho na parte defensiva são Flamengo, Inter, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro e Athletico, respectivamente. Além da Série A, o Alvinegro também tem chances de conquistar o inédito título da Libertadores. Afinal, eliminou o Palmeiras nas oitavas e encara o São Paulo na próxima fase.

Glorioso supera adversidades inesperadas e qualifica setor defensivo

A chegada de Adryelson, na verdade, é um retorno ao time. Afinal, ele era titular do Alvinegro na última temporada. Com o destaque, ele foi vendido para o Lyon, da França, clube do mesmo conglomerado administrado por John Textor, o Eagle Football Group. Sua volta tem o objetivo de assegurar um alto nível na concorrência pela titularidade entre Alexander Barbosa, Bastos e Lucas Halter, mas de forma saudável. A transação em que sacramentou a sua volta não teve valores revelados.

Posteriormente, o surpreendente pedido de saída do uruguaio Damián Suárez obrigou o Glorioso a ir ao mercado em busca de uma peça de substituição. A escolha foi por Vitinho, que atuava no futebol inglês. O clube de General Severiano desembolsou cerca de oito milhões de euros (R$ 49,3 milhões na cotação atual) para concluir a transação. A necessidade também surgiu pelo histórico recente de lesões da outra peça no elenco para a posição, Rafael. Prova disso é que o camisa 3 atuou em somente três oportunidades neste ano.

A contusão muscular na coxa direita do lateral-esquerdo Cuiabano também ligou o sinal de alerta no Alvinegro. A urgência do clube em conseguir repor a ausência foi até o último dia da janela, quando contratou Alex Telles, sem custos. A sua chegada é cercada de expectativa pelas passagens por grandes clubes europeus como Inter de Milão, Manchester United, Porto e Sevilla. Bem como a disputa da última edição da Copa do Mundo, em 2022, no Qatar, pela Seleção Brasileira. Neste cenário, com Alex Telles e Cuiabano nas condições ideais, a tendência é a de que Hugo e Marçal se tornem opções menos utilizadas no elenco. Afinal, não aproveitaram as oportunidades que receberam até aqui na temporada. Principalmente com desempenhos irregulares.

Medo de nova queda de desempenho assusta o Botafogo

Uma nova queda de rendimento na Série A, principalmente na reta final da temporada, também assombra o Botafogo. Tal momento negativo teve início nos últimos 17 jogos no torneio. Tanto que no período em questão, a equipe venceu apenas duas vezes, empatou sete e perdeu oito. Inclusive, o Glorioso encerrou sua campanha na última edição do Campeonato Brasileiro com 11 jogos sem vencer. Aliás, nestes últimos 17 jogos, o time sofreu 26 gols. Posteriormente, ficou com quinta melhor defesa na edição do torneio, com 37 gols sofridos, ao todo.

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