O Botafogo segue em processo de reestruturação desde a chegada de John Textor. Com isso, o foco do norte-americano é construir um clube forte e sólido desde a base da pirâmide. Nesse sentido, o coordenador de captação do Alvinegro falou sobre o desafio, em entrevista ao portal Lance!

Textor planeja reestruturar o Botafogo em todos os aspectos, desde a captação de joven atletas – Vitor Silva / Botafogo FR

“Nós estamos dividindo por fases. As primeiras fases obviamente começaram no profissional e agora estamos chegando na fase da captação. A gente vai aumentar a equipe, vamos para seis observadores ainda com um olhar no estado do Rio. Fizemos um estudo recente e é muito grande o número de jovens com idade para iniciar uma carreira de atleta e a gente precisa ter a garantia que todos os talentos foram vistos. Estou falando de um milhão de jovens. Estamos identificando os projetos. Já temos números e contatos. Após esse mapeamento, vamos estender”, revelou:

“Primeiro temos que fazer a lição de casa, garantir que os melhores jogadores do Rio estejam aqui. Sabemos que aqui é um grande celeiro, não vai deixar de ser. Na Seleção temos seis (nascidos no Rio) indo para a Copa. Nós queremos ter essa identidade, como já tivemos com Garrincha, Didi e Nilton Santos no passado. Obviamente também queremos monitorar jogadores de outros estados. Vamos tentar corresponder essa exigência que vem sendo depositada dentro do Botafogo”, completou.

Rede de olheiros em favelas, escolas e campeonatos amadores

“Aqui no Rio nós estaremos em competições de futsal, torneios amadores, onde nós percebemos que existe população, independente da faixa (de idade), vamos criar projetos para aproximá-los. Portanto, vamos criar nossas próprias competições sem custos, para que os atletas possam ir com a possibilidade de mostrar talento. É claro que não vamos abandonar as competições mais importantes do Brasil, mas no estado do Rio estaremos muito presentes em competições amadoras, ligas de futsal, liga de escola… Onde tiver futebol nós teremos um olheiro para identificar talento”, explicou, e em seguida acrescentou:

“A médio prazo vamos estender isso para os outros estados de maneira ordenada. Temos que olhar até para escolas de futebol que hoje é uma entrada de talentos, temos exemplos em vários clubes. Ou seja, queremos ter esse braço em nosso olhar. É como se fosse a nossa mini-Alemanha, queremos ter vários núcleos espalhados estrategicamente para captar jogadores brasileiros e sul-americanos”, finalizou Everson.

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