O “Botafogo Way”, projeto de John Textor para o futebol do Glorioso, começa a, enfim, engatinhar no segundo ano de SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Afinal, em meio a críticas e até falta de um norte, algumas características marcantes começaram a aparecer em 2023, sobretudo nos últimos quatro compromissos. O Botafogo dos primeiros minutos destas partidas é o escopo sonhado pelo acionista majoritário e pela torcida alvinegra. Nesta quinta-feira (20), no Nilton Santos, contra o César Vallejo (PER), pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, o Mais Tradicional buscará a repetição desta diretriz.
O estilo projetado pelo magnata norte-americana passa por velocidade em todas as posições, protagonismo na posse de bola e pressão sobre o adversário, principalmente no campo ofensivo. Com estas três atribuições, o Botafogo saiu na frente de São Paulo, Ypiranga, Magallanes (CHL) e Audax logo nos primeiros minutos dos embates. Tiquinho (duas vezes), Eduardo e Lucas Fernandes colocaram o Mais Tradicional em vantagem nestes confrontos.
Invencibilidade
Aliás, com a equipe orquestrada em cima do rival no início de bola rolando, o Glorioso teve apenas uma derrota nos últimos dez jogos e a maior invencibilidade entre os participantes da Série A. Há mais de um mês, o Alvinegro não sabe o que é perder. Neste período, levou a Taça Rio (obrigação), obteve boa vantagem na terceira fase da Copa do Brasil e largou no G4 do Campeonato Brasileiro. Agora, pode continuar pisando no acelerador e se recuperar de um tropeço na estreia pela Sul-Americana.
“O resultado é de equipe com coragem, organizada e determinada. Prova claramente que a arte de atacar e defender são duas formas expressas no jogo. É, então, isso que reflete, depois de tantas viagens e jogos”, destacou o treinador Luís Castro, o homem desafiado a fazer o time, no mínimo, se aproximar desta identidade.
O DNA do Glorioso
A criação de um DNA vai além da forma pela qual os futebolistas do time profissional se comportam em campo ou de padrões táticos. O “Botafogo Way” se estende às categorias de base. A ideia é implementar um estilo único e vertical, com isso, o clube acelera a adaptação de quem ascende das categorias inferiores.
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