A realidade do projeto “Botafogo Way”, idealizado por John Textor e sua equipe, se torna, a cada dia, mais presente na rotina do clube. Tanto que a SAF promoveu um workshop com mais de 120 funcionários de todos os departamentos do futebol para unificar e fortalecer os processos internos, estabelecer novas diretrizes e reforçar até mesmo a identidade padrão de jogo das equipes masculina e feminina.

O evento contou com a presença do técnico Luís Castro e do diretor André Mazzuco. Além deles, quem está à frente da organização é o coordenador metodológico João Paulo Costa. Que, não por acaso, é português e foi indicado por Castro.

“Chama-se verticalização dos processos. É a criação de identidade e de um conjunto de protocolos para unificar o clube em todos os contextos, para que não haja quaquer novidade quando o jogador ascende ao profissional. Partimos da simplicidade que o jogo nos dá, trabalhamos em dois contextos, o treino e o jogo. Queremos que os jogadores compreendam os diferentes momentos e que o treinador se projete em termos de organização e planejamento”, explicou Costa.

‘Botafogo Way’ dá resultado no campo

Cada setor tem sua liderança responsável por desenvolver os processos e supervisionar sua respectiva execução. O projeto “Botafogo Way” tem associação direta, também, com a maneira de jogar dos times, da base ao profissional. Por isso, as presenças de técnicos e das comissões.

“Esse evento é fundamental para o objetivo que queremos atingir. Sermos melhores, criarmos uma identidade de jogo. Fazermos jogadores com mais qualidade, que possam nos servir em função de modelo de jogo e metodologia de treino”, disse Luís Castro.

Acaso ou não, após 14 meses de trabalho, o Botafogo é líder do Brasileirão com 100% de invencibilidade e está há 14 partidas sem perder. Após um início ruim de temporada, a SAF não levou em consideração os protestos da torcida e manteve o português no comando. Assim, um dos motivos da ótima fase, na própria opinião dos jogadores, é a continuidade do trabalho.

“O Botafogo Way não é só uma maneira de jogar, é uma identidade na gestão e no dia a dia (…) É um processo sendo construído, ficamos muito felizes com a adesão e a forma que as pessoas estão encarando. O Botafogo só vai ganhar, tanto em conteúdo, quanto em forma, quanto na capacitação profissional”, acredita o diretor André Mazzuco.

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