O goleiro Diego Loureiro nem mesmo estreou pelo Guarani e já anunciou, neste domingo (7), a sua saída do clube. Assim, o jogador, que foi emprestado pelo Botafogo e anunciado na última quinta-feira, alegou divergências contratuais para não ficar em Campinas. Dessa forma, ele volta ao Rio para seguir no Glorioso.
Diego assinou contrato de empréstimo com o Guarani até dezembro de 2023. E o seu vínculo com o Botafogo vale até maio do ano seguinte. No entanto, após chegar a Campinas, Diego afirmou – através de uma nota – que a diretoria do Bugre alterou os termos da negociação que ele tinha feito com o clube.
“Ouvi muitas coisas boas. Entretanto, algumas me decepcionaram antes mesmo de entrar em campo: tempo de contrato, pagamento e até mesmo a forma como as remunerações seriam feitas foram modificadas”.
Sem explicação
O goleiro também disse que, ao tentar contato com a diretoria do Guarani para resolver o problema, não teve resposta. Com isso, decidiu rescindir o contrato e avisar ao Botafogo sobre seu retorno ao Rio.
“Lamento porque estava com muita vontade de jogar no Brinco e ajudar o Guarani a sair desta situação. Agradeço todo o carinho que recebi neste pequeno tempo pelas redes sociais e torço para que as coisas melhorem”, concluiu Diego.
Diretoria do Guarani rebate goleiro
Após o anúncio por parte de Diego de que não seguiria no Guarani, a diretoria se manifestou com uma versão diferente. Segundo nota oficial, Diego teria sido proibido de treinar neste sábado por um empresário que prometia levá-lo para Portugal. O clube também disse que, além dele, outro empresário foi indicado para discutir a questão salarial do goleiro.
Ainda segundo a nota do Guarani, Diego não teria gostado de saber que receberia o mesmo salário que ganhava no Botafogo e pediu um aumento para assinar contrato, além de exigir ser liberado caso o Bugre fosse rebaixado no Campeonato Paulista do ano que vem.
“O Guarani Futebol Clube é uma instituição tradicional, respeitada no futebol brasileiro e que tem zelado por cumprir todos os seus acordos. Não ficaremos reféns de profissionais que não querem ou, no caminho, percebem que não são capazes de vencer tal luta”, disse a nota.
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