Há um ano e dois meses sem entrar em campo pelo Botafogo, mas com possibilidad e de jogar na última rodada da Série B, o goleiro Gatito Fernández fez duras críticas a médicos do clube. Em entrevista à “Rádio Uno”, do Paraguai, o jogador revelou que quase encerrou a carreira por causa de erros sobre o tratamento de sua lesão e falou que a situação foi “mal conduzida”.
“Estava com edema ósseo no joelho direito e o clube, com meu médico particular, tratou de não chegar à cirurgia. Perdi muito por esse motivo, mas quando melhorou uns 90% e voltei a treinar, o edema voltou a aparecer e se decidiu pela cirurgia”, afirmou Gatito, antes de completar:
“A situação dentro do meu clube estava muito mal conduzida. Os médicos do Botafogo quiseram me fazer uma cirurgia que nunca havia sido feita em nenhum atleta. Se eu aceitasse, teria acabado minha carreira. Hoje esses médicos já não estão no clube, graças a Deus. Era a segunda lesão que conduziam mal comigo. Perdi confiança com o corpo médico porque a cada dia me dizia coisas diferentes, me deixavam confusos e por isso escolhi Carlos Frutos como meu médico particular. Ele sugeriu a cirurgia quando o edema voltou, salvou minha carreira. Podia ter operado antes, mas hoje é fácil dizer isso”.
Se recuperando do problema física, Gatito já treina com o elenco do Botafogo há um mês. Ele tem chance de entrar em campo no domingo, contra o Guarani, pela rodada final da Série B, competição que o Botafogo já garantiu o título (e o acesso). Mas sequência do jogador no clube ainda é incerta. O goleiro revelou que seu empresário tem outras propostas na mesa.
“O Botafogo já me mandou uma proposta para renovar, tenho possibilidade de continuar no clube, mas meu representante está analisando outras opções”, finalizou o paraguaio.
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