Empolgada após vencer o rival Flamengo e também se garantir nas oitavas de final da Copa do Brasil. Assim se encontra a torcida do Botafogo, pelo menos no termômetro das redes sociais e pelos botafoguenses ouvidos pelo Jogada10! Um deles é o professor Guilherme Cardozo, de 37 anos, e que também trabalha no canal “Gigante Glorioso”. Ele crê que John Textor foi cirúrgico nas contratações do treinador e do elenco. O casamento rapidamente deu certo e o taça do mata-mata é bem acessível.
“A chegada de jogadores como Victor Sá, Cuesta, Tchê Tchê, Sampaio e Saravia deram equilíbrio e competitividade ao grupo, a ponto de jogar de igual pra igual com os melhores times do país. Título é o resultado de uma série de fatores convergentes. Um título de Copa do Brasil é muito mais palpável do que de um Brasileirão, que, em tese, fica com o time mais entrosado, com mais elenco, mais caro. O Botafogo investiu na primeira janela, vai investir mais ainda na segunda, mas acho que é trabalho pra fazer brigar por títulos expressivos em dois ou três anos. Mas esse ano, dependendo dos cruzamentos, pode sim sonhar com a copa do Brasil.”, analisou.
Chegou a hora de ‘vingar’ 1999?
Já a jornalista Aline Bordalo, do “Botafogo Nela” não esconde a decepção com o vice da Copa do Brasil, em 1999, para o Juventude, no Maracanã lotado. Para ela, as ações do proprietário do clube farão o Glorioso logo desengasgar essa derrota.
“Acho esse um título bem possível por ser mata-mata e pode se preparar especificamente para aquele jogo. Podemos ir com força total e colocar todas as atenções nesta competição. É um título que o está engasgado na nossa garganta. Eu, como botafoguense, até prefiro ganhar a Copa do Brasil hoje em relação ao Brasileiro. Pensar em Brasileirão neste ano é muito, porque o não vai dar tempo de fazer o trabalho que gostaríamos de fazer até o fim do ano. Mas, para 2023, acredito que seja bem possível sonharmos com o título do Brasileirão.
“Estou completamente apaixonada pelo trabalho do Castro. Em pouco tempo, ele acertou o time e mudou a mentalidade. Agora, a gente joga para frente e ele é justo: joga quem estiver bem, seja estrela ou não. Além disso, ele é educado fora de campo, mas grita dentro.”, completou a profissional, de 45 anos.
Uma unanimidade: o Botafogo está no caminho certo
Já o youtuber Igor Melo, do “Informe Botafogo” tem uma postura mais comedida, mas reforça que o clube está no caminho certo para voltar a ser campeão de um torneio nacional de primeiro escalão.
“As contratações foram boas. Mostram que o Botafogo, mesmo sem ainda ter contrato um craque de peso, quer montar uma equipe forte. As chegadas que mais me agradaram foram Oyama e Victor Sá, mas ainda faltam um lateral-esquerdo e um goleiro. Estou gostando do Castro. A gente já vê o time com postura diferente em campo, marcação em linha alta e a priorização da posse de bola. Acredito que nos dois primeiros anos de implementação do projeto, o Bota possa fazer campanhas de destaque, mas não vejo o time conquistando títulos a curto prazo. Acredito que ainda há um caminho a ser pavimentado para conquistar grandes coisas.”, ponderou o jovem.
Um time campeão começa fora de campo, alerta colunista
Jornalista e colunista do Jogada10!, Leonardo Pereira valoriza a contratação de Alessandro Brito, contratado para analisar scouts (estatísticas) e perfis dos jogadores do mercado, principalmente os que estão na mira do clube.
“Ele chegou ao clube ainda antes do John Textor. E ele (Brito) estava no Atlético-MG, que é simplesmente o atual campeão brasileiro. Hoje, as contrações dele atendem às expectativas do torcedor e diminuem as disparidades para os grandes elencos do Brasil, como vimos no último domingo, diante do Flamengo.
“O trabalho do Castro é bom. Ele está invicto, mergulhado no projeto e já detectou o maior problema do clube, que é a falta de um Centro de Treinamento. Ele já trabalhou com base, na Europa e no Mundo Árabe. Foi um bom achado, tem muito a agregar e precisa de tempo.”, concluiu Pereira.
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