Brasil deve seguir exemplo da Copa e jogos terão acréscimos maiores, diz Seneme

A Copa do Mundo de 2022 ainda está em andamento no Qatar, mas já trouxe uma novidade para os fãs de futebol: os muitos minutos de acréscimos. No jogo entre Argentina e Holanda, por exemplo, a Laranja Mecânica levou o duelo para a prorrogação com um gol de empate aos 55 minutos de jogo.  De acordo com Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, é provável que isso continue depois do Mundial.

“É uma tendência mundial esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada ‘cera’. A Fifa tem demonstrado essa preocupação. É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando. É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022. E em 2023, provavelmente, a gente vai trabalhar com números maiores”, disse o presidente da Comissão de Arbitragem, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Para Seneme, a justificativa de acréscimos maiores é para completar com o tempo de bola rolando o período em que a partida ficou parada devido aos acontecimentos do jogo, como atendimentos, substituições, entre outros motivos.

“A ideia é que seja o mais justo possível. O que a gente espera é que a atitude de todos dentro do futebol beneficie para que tenhamos a bola rolando cada vez mais. Mas se não ocorra, que os árbitros sejam bastante rigorosos na aplicação dos tempos”, finalizou Wilson Seneme.

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