Seleção Brasileira

Brasil festeja os 20 anos do penta. Relembre todos os heróis

Nesta quinta-feira, 30/6, o Brasil celebra os 20 anos da conquista do pentacampeonato Mundial. Foi uma grande momento do nosso futebol. A Seleção chegou desacreditada. Mas foi vencendo, um a um, os seus rivais: Turquia (2 a 1 ), China (4 a 0), Costa Rica (5 a 2), Bélgica (2 a 0), Inglaterra (2 a 1) de novo a Turquia (2 a 1) e, na grande final, pela primeira vez em Mundiais enfrentou a Alemanha. Naquele 30/6/2022  ganhou de 2 a 0, gols de Ronaldo, o artilheiro daquela competição, com 8 gols.

Ronaldo comemora. Ele fez os dois gols da final com a Alemanha – Divulgação / FIFA

Veja as imagens dos heróis do penta

E o  Jogada10 mostra cada um dos heróis da conquista, quantos jogos e gols eles fizeram e o que aconteceu com estes atletas depois do mundial.  Vamos a eles:

GOLEIROS

MARCOS (Palmeiras) – 7 jogos. Goleiro titular. Depois da Copa seguiu no Palmeiras até o fim da carreira, em 2012

DIDA (Milan/ITA) – Zero jogo. Primeiro reserva do gol. Depois da Copa cresceu em status e foi titular da Seleção em 2006. Seguiu no Milan até 2010. Depois, defendeu Portuguesa. Grêmio e Inter, onde encerrou a carreira em 2015

ROGÉRIO CENI (São Paulo) – Zero jogo. Segundo reserva do gol. Também foi reserva na Copa de 2006. Seguiu no São Paulo até o fim da carreira, em 2015. Se tornou treinador de sucesso

DEFENSORES

BELLETTI (São Paulo) – 1 jogo, zero gol. Lateral-direito reserva. Após a Copa foi para o Villarreal-ESP e, em 2004, passou a defender o Barcelona-ESP. Também jogou pelo Chelsea-ING e pelo Fluminense, encerrando a carreira em 2011

CAFU (Roma/ITA) – 7 jogos, zero gol. Lateral-direito titular e capitão. Seguiu na Roma até 2003, se transferindo para o Milan-ITA, onde encerrou a carreira em 2008. Jogou a Copa de 2006 como titular e capitão.

ANDERSON POLGA (Grêmio) – 1 jogo, zero gol. Zagueiro reserva. Seguiu no Grêmio até 2003, quando foi para o Sporting-POR, onde ficou até 2012, ano em que encerrou a carreira defendendo o Corinthians

EDMÍLSON (Lyon/FRA) – 6 jogos, 1 gol. Iria para a Copa-2006, mas foi cortado por lesão. Seguiu no Lyon-FRA até 2004, quando passou a defender o Barcelona. Depois jogou por Villarreal-ESP, Palmeiras, Zaragoza-ESP e encerrou a carreira em 2012 no Ceará

LÚCIO (Bayer Leverkusen/ALE) – 7 jogos, zero gol. Titular do esquema de três zagueiros de Felipão. Passou a defender o Bayern-ALE a partir de 2004 e ficou até 2008. Jogou também por Inter de Milão-ITA, Juventus-ITA, São Paulo, Palmeiras, Goa-IND, Gama e Brasiliense, onde encerrou a carreira em 2019. Pela seleção jogou as Copas de 2006 e 2010 (esta como capitão).

ROQUE JÚNIOR (Milan/ITA) – 6 jogos, zero gol. O terceiro titular da zaga. Seguiu no Milan até 2004. Depois passou por Leeds-ING, Siena-ITA, Leverkusen-ALE, Duisburg-ALE, Al Rayyan-QAT, Palmeiras e Ituano, onde se aposentou. Chegou a tentar a carreira de técnico e de comentarista

JÚNIOR (Parma/ITA) – 1 jogo, 1 gol. Lateral-esquerdo reserva. O tento que marcou foi contra a Costa Rica. Permaneceu no Parma até 2004. Depois defendeu Siena, São Paulo, Atlético-MG e Goiás, onde encerrou a carreira em 2010

ROBERTO CARLOS (Real Madrid/ESP) – 6 jogos, 1 gol. Lateral-esquerdo titular. Um dos astros da equipe, foi titular na Copa de 2006 (tinha sido em 1998). Permaneceu no Real Madrid até 2007. Defendeu Fenerbahçe-TUR, Corinthians, Anzhi-RUS e Delhi-IND, encerrando a carreira em 2015. Tentou a carreira de treinador, sem maior sucesso

Rivaldo foi um dos grandes nomes da seleção de Felipão – Divulgação / FIFA

APOIADORES

GILBERTO SILVA (Atlético-MG) – 7 jogos, zero gol. Volante titular. Logo após a Copa foi para o Arsenal em julho. Teve muito sucesso no clube, onde ficou até 2008. Depois, jogou por Panathinaikos-GRE, Grêmio e Atlético-MG, onde encerrou a carreira em 2013. Jogou também as Copas de 2006 e 2010

JUNINHO PAULISTA (Flamengo) – 5 jogos, zero gol. Começou como titular, mas perdeu a posição para Kleberson. Logo depois da Copa deixou o Flamengo (onde estava por empréstimo) e foi para o Middlesbrough, onde é um dos maiores ídolos. Jogou também pelo Celtic-ESC, Palmeiras, voltou ao Flamengo, Sydney-AUS e Ituano, onde encerrou a carreira em 2010. Hoje é dirigente da CBF e homem forte do Ituano

KAKÁ (São Paulo) – 1 jogo, zero gol. Foi para a Copa para ganhar experiência. Depois, foi titular em 2006 e 2010, além de melhor do Mundo em 2007. Seguiu em São Paulo até 2003 e defendeu Milan (2003/09 e 2014), Real Madrid (2009/13), São Paulo (2014), Orlando City (2014/17) e Orlando City (2014/2017) onde encerrou a carreira. Atualmente está estudando para tornar-se treinador

KLEBERSON (Athletico-PR) – 5 jogos, zero gol. Começou na reserva e foi titular na reta final. Também disputou a Copa-2010. Permaneceu no Athletico até 2003. Defendeu Manchester United-ING, Besiktas-TUR, Flamengo, de novo no Athletico, Bahia, Philadelphia Union-EUA Indy-EUA, Fort Lauderdale Strikers-EUA, onde encerrou a carreira em 2017

RICARDINHO (São Paulo) – 3 jogos, zero gol. Reserva do meio de campo (chamado de última hora para a vaga de Emerson). Seguiu no São Paulo até 2004. Jogou por Middlesbrough-ING, Santos, Corinthians, Besiktas-TUR, Al Rayyan-QAT, Atlético-MG e Bahia, onde encerrou a carreira em 2011. Jogou também a Copa de 2006.

RIVALDO (Barcelona/ESP) – 7 jogos, 5 gols. Um dos astros da equipe. Logo depois da Copa foi para o Milan, seguindo no clube até 2004. Depois defendeu Cruzeiro, Olympiacos-GRE, AEK-GRE, Bunyodkor-RUS, São Paulo, Kabuscorp-ANG, São Caetano e Mogi Mirim, onde encerrou a carreira em 2015.

VAMPETA (Corinthians) – 1 jogo, zero gol. Volante reserva. Ficou no Corinthians até 2003. Depois defendeu Vitória, Al Salmiya-KUW, Brasiliense, Goiás, Corinthians, Juventus-SP e Grêmio Osasco, onde encerrou a carreira em 2011. Tentou sem sucesso a carreira de treinador. Hoje é comentarista

ATACANTES

RONALDINHO GAÚCHO (PSG/FRA) – 3 jogos, 2 gols. Era um dos novatos (com Kaká), sendo titular, mas falhando em algumas partidas. Fez gol mítico sobre a Inglaterra, nas quartas. Jogou também a Copa de 2006 e foi o melhor do mundo em 2004 e 2005. Ficou no PSG até 2003, quando seguiu para o Barcelona, onde viveu o ápice da carreira. Saiu em 2008 e jogou por Milan-ITA, Flamengo, Atlético-MG, Querétaro-MEX e Fluminense. Encerrou a carreira em 2015

DENILSON (Betis/ESP) – 6 jogos, zero gol. Foi o 12º jogador de Felipão. Saiu do Betis em 2005 e jogou por Bordeaux-FRA, Al Nassr-ARA, Dallas-EUA, Palmeiras, Itumbiara e Kavala-GRE, encerrando a carreira em 2010. Hoje é comentarista de sucesso

EDÍLSON (Cruzeiro) – 4 jogos. Um dos atacantes reservas. Após a Copa foi para o Kashiwa Reysol-JAP, ficando até 2004. O Capetinha passou por Flamengo Vitória, Al Ain-ARA, São Caetano, Vasco, Bahia e Taboão-SP, encerrando a carreira em 2016

LUIZÃO (Grêmio) – 2 jogos, zero gol. Atacante reserva. Logo depois da Copa foi para o Hertha Berlin-ALE. Seguiu no clube até 2004. Depois jogou por Botafogo, São Paulo, Nagoya Grampus, Santos, Flamengo, São Caetano, Guaratinguetá e Rio Branco-SP, encerrando a carreira em 2009.

RONALDO (Internazionale/ITA) – 7 jogos, 8 gols. O astro maior da Seleção, terminou como o artilheiro e 2º melhor jogador. No fim do ano ganhou o prêmio de melhor do mundo pela terceira vez (tinha sido em 1995 e 1996). Após a Copa acertou com o Real Madrid, onde ficou até 2007. Jogou pelo Milan e Corinthians, onde encerrou a carreira. Hoje é executivo do futebol e acionista majoritário da SAF do Valladolid e do Cruzeiro.

LUIZ FELIPE SCOLARI – Depois da Copa aceitou comandar a Seleção de Portugal, onde ficou até 2006. Em 2014 foi o treinador da Seleção, que terminou em 4º na Copa realizada no Brasil (foi o comandante no Alemanha 7 a 1). Segue em atividade – acumulando títulos – e hoje trabalha no Athletico-PR

Rivaldo e Ronaldo celebram a conquista da Copa do Mundo em 2002- Divulgação / FIFA

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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