Brasileirão

Brasileirão é o 5º em tempo de bola rolando entre as principais ligas

Um aspecto do jogo de futebol que influencia diretamente na qualidade do espetáculo é o tempo de bola rolando. Quando o jogo fica travado, com muitas paradas, o espectador se incomoda. De acordo com levantamento do site “Apuestivas.com.ar”, que levou em conta dados de janeiro de 2023 a março de 2024, o torcedor brasileiro não tem motivos para reclamar: o Brasileirão é o quinto campeonato no mundo em que a bola mais rola e o primeiro do continente no quesito. Neste sábado (13), a competição recomeça com expectativa de que a boa marca se mantenha.

O primeiro colocado geral é a Premier League, com tempo médio de bola rolando de 58 minutos e 31 segundos. Em segundo, a liga francesa, com tempo médio de 57:48, seguido pela liga alemã, com 57:23, a italiana, com 55:42 e a brasileira, com 55:23. Os dados foram obtidos na plataforma Opta.

Taça do Brasileirão em frente à CBF. Torneio começa neste fim de semana – Foto: Lucas Figueiredo/CBF

América do Sul, além do Brasileirão

Depois do líder Brasil, o Chile aparece na segunda posição do continente na estatística de bola rolando, com 55:19, seguido por Colômbia (52:24), Equador (52:19), Venezuela (51:58), Argentina (50:19), Bolívia (49:30) e Peru (49:25).

No Brasil, os árbitros têm dado acréscimos consideráveis, e raramente se observa tempos inferiores a cinco minutos. Na última Copa do Mundo, no Qatar, uma partida teve 14 minutos de acréscimos. Assim, estabilizou-se um padrão acima dos cinco minutos. O intuito, de acordo com a Fifa, era repor a maior parte do tempo em que a bola fica parada.

Campeonato Inglês tem regras para obter melhor marca

Desde a temporada 2022/23, a Premier League implementou o sistema “multiball”. Obrigatoriamente, são dez bolas por partida, sendo uma em jogo, outra com o quarto árbitro e outras oito ao redor do campo. Assim que uma bola sair, a regra diz que o gandula oficial deve repor imediatamente após fazer contato visual com o atleta do time que vai efetuar a reposição.

Além disso, a tolerância com atletas que ficam no chão é baixa. Quando o atleta permanece por mais tempo no gramado que o habitual, o juiz é orientado a perguntar se ele precisa de assistência médica. Caso contrário, ele precisa se levantar para retomar o jogo. Quando um atleta começa a tomar muito tempo do jogo sem necessidade, a orientação é para que o mesmo receba cartão amarelo.

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Leo Pereira

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