O vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, que se envolveu em uma briga com um torcedor nesta terça-feira (19) agora está envolto em uma polêmica sobre seu cargo na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Ele marcou presença de maneira virtual em uma sessão que acontecia no mesmo horário da briga, no fim da tarde, ocorrida no Barra Shopping. A sessão da Câmara acontecia no Palácio Pedro Ernesto, a cerca de 30 km do local do incidente.
Mesmo assim, ele foi considerado ausente, já que este ‘ponto virtual’ só pode ser batido das 13h30 às 16h. O dirigente, portanto, fez a solicitação fora deste horário. Nesta terça, ocorria uma votação para aprovar ou vetar um pedido da Prefeitura de um empréstimo de R$ 702 milhões de reais ao BNDES. No placar eletrônico da votação, o nome de Braz aparece com uma interrogação ao seu lado.
Confirmar presença virtualmente nas sessões é permitido, mas apenas para parlamentares com grave doença ou que estejam gestantes. Assim, Braz teve sua ausência confirmada do Plenário da Câmara. O dirigente do Flamengo acabou eleito pelo Partido Liberal (PL), em 2020, com 40.938 votos. O projeto, que não contou com a votação do vereador, acabou aprovado posteriormente, em caráter de urgência.
A briga entre Marcos Braz e o torcedor do Flamengo ocorreu dentro do Barra Shopping, em frente a uma joalheria. Na altura, o dirigente agrediu o torcedor, que o cobrou pelo mau momento da equipe, que perdeu o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, para o São Paulo. Ele e o torcedor prestaram depoimento na 16ª Delegacia Policial, da Barra da Tijuca.
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