Dois dias após a derrota para o Al-Hilal no Mundial de Clubes, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, voltou a falar sobre a saída de Dorival Júnior. O dirigente rubro-negro reafirmou que a troca no comando do clube carioca era necessário. No entanto, Braz ressalta que o nome de Vítor Pereira foi analisado depois da conclusão da necessidade de troca.
“A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe”, disse Marcos Braz em entrevista ao “Globo Esporte”.
“E a gente entendeu que precisava ter a troca. Trocamos, e em um segundo momento veio a situação do Vítor Pereira. A gente entendia que teria que ser trocado. É diferente de ser trocado pelo Vítor Pereira. A gente entendia que tinha quer ser trocado. Apenas isso”, completou o dirigente.
Questão financeira também pesou
“Quando você está dentro de uma negociação, de uma análise de renovação, você analisa o custo-benefício e todos os itens. Se falar para você que teve questão financeira somente, seria muito raso. A gente analisa todos os aspectos, inclusive esse.”
Em resumo, o Flamengo decidiu pela troca de comando, mas sabia que o curto espaço de tempo para as competições no início do ano era um risco. No entanto, Marcos Braz fez questão de elogiar o trabalho da atual diretoria, citando os títulos dos últimos anos.
“Se eu não soubesse desse risco não poderia estar no cargo que estou. A gente sabia desse risco. Você não pode imputar somente ao tempo de trabalho o resultado, que não foi o que queríamos entregar. A diretoria do presidente Rodolfo Landim está há quatro anos fazendo muita entrega, bem acima da média histórica (do Flamengo). Foram duas Libertadores, dois Brasileiros, uma Recopa, duas Supercopas. Tínhamos uma expectativa maior de chegar à final de um Mundial. Quando não se chega, evidente que existem os questionamentos. Vamos avaliar o que poderia ter sido feito melhor”, explicou.
Veja outras afirmações de Marcos Braz
Convicção na contratação do VP
“A contratação do Vítor foi com convicção, isso é o mais importante para deixar claro. Não é porque perdemos duas finais que vou mudar o meu discurso. A gente entendeu internamente que precisaria fazer essa mudança, e assim foi feito.”
Faltaram contratações?
“Tivemos um calendário atípico em relação a contratações. Entendemos que poderíamos ter sido um pouco mais agressivos no mercado, mesmo trazendo Gerson, que é uma grande contratação. Talvez por ser um ex-jogador nosso, muita gente não entende a dimensão do que foi trazer o Gerson de volta. Aliás, ele fez gols, deu assistências e foi muito relevante para a ida do Olympique à Champions.”
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Arbitragem da partida contra o Al-Hilal
“Evidente que é um início de trabalho, mas também não temos apenas uma semana de trabalho. Acho que o resultado não aconteceu e nem quero me apegar à arbitragem… Mas trouxeram um árbitro que nunca apitou Copa do Mundo. Foi uma vergonha a arbitragem, foi um absurdo. Não quero usar isso como bengala, mas foi uma vergonha a arbitragem do romeno.”
O Flamengo vai atrás de mais reforços?
“O Flamengo tem que se reforçar sempre, estar atento à janela. Precisamos do maior elenco possível, para deixar a comissão técnica com opções durante o jogo. Falar de carência acho que não é razoável. Digo que o Flamengo está atento ao mercado, como sempre esteve. O presidente Landim sempre nos deu apoio, muita força, nos ajudou em todos os processos. A gente está atento e vai ao mercado. E já iria independentemente do resultado aqui.”
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