O pedido de demissão de Diogo Siston gerou incômodo pelos ares de Sao Januário. Ainda mais com a saída de nove profissionais das categorias de base do Vasco para o Corinthians. Ao tomar conhecimento de que o clima ficou estranho em seu ex-clube, Carlos Brazil publicou uma nota de esclarecimento nesta quinta-feira (8).

Carlos Brazil disse ter participado da transição no Vasco – Reprodução / Corinthians TV

Em comunicado, o novo gerente da base do clube paulista reforçou sua consideração pelo Cruz-Maltino, onde trabalhou entre 2018 e 2021, e afirmou que sua transferência ocorreu sem rusgas com a diretoria, sendo informado ao Vasco que o profissional levaria alguns nomes para acompanhá-lo no seu novo desafio.

“Quando defini minha saída do Vasco, informei ao presidente Salgado e ao Alexandre Pássaro de minha decisão. Informei que ficaria ainda 15 dias no clube para fazer toda a transição necessária. Assim foi feito e permaneço me colocando à disposição do Rodrigo (Dias, novo gerente da base) a todo momento. Isso pode ser confirmado junto a ele. Também na ocasião informei quais profissionais levaria comigo (com exceção de dois, todos eles levados ao Vasco por mim) para o Corinthians. Todos ficariam ainda no clube (compromisso firmado comigo) 30 dias para que fizessem a transição. Assim foi feito”, pontuou Brazil.

O dirigente citou ainda que o clube carioca tem sofrido nos últimos anos com a saída de profissionais da base e se isentou de culpa pelo novo episódio:

“O Corinthians quer contar com os melhores profissionais de base do Brasil, mas não é verdade a informação vinda do Rio de Janeiro de que estamos buscando no Vasco além do que foi informado inicialmente à Diretoria do clube. Estão vindo profissionais de outros locais e clubes. Se outros profissionais estão vindo ou podem vir oriundos do Vasco, é porque saíram por alguma outra razão que não foi convite feito por nós, inicialmente. O Vasco perdeu durante o tempo em que estive à frente da base mais de 20 funcionários de excelente padrão para outros clubes. Portanto, uma maior reflexão é necessária além de simplesmente culparem uma pessoa ou profissional que fez tanto pelo clube”.

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