Após mais de dois meses de sua demissão, o técnico Fabián Bustos falou sobre sua passagem no comando técnico do Santos. Desse modo, em entrevista ao canal GolTV, do Equador, o treinador disse que a diretoria do Peixe prometeu contratar alguns jogadores. Porém, de volta ao Equador, para trabalhar novamente no Barcelona de Guayaquil, o treinador argentino reclamou que essas promessas não foram cumpridas.
Nomes, como Fernando Sobral, do Ceará, Alison, do Al-Hazem, mas que acabou se lesionando, e Byron Castillo, do Barcelona de Guayaquil, foram uma das promessas para Bustos. Entretanto, o Peixe acabou fechando com Jhojan Julio e Bryan Angulo.
“Primeiramente, a realidade é que algumas coisas não deram certo porque não cumpriram o que prometeram, como, por exemplo, falaram que trariam o Byron Castillo. O Alison, que estava no Oriente. Tinham falado em Fernando Sobral, do Ceará. Então, veio o Jhojan, que estava sem sequência. O Angulo também. O mesmo problema. Então, ficou mais difícil”, disse o treinador.
Para justificar a saída do Santos, Bustos falou sobre as constantes trocas de técnicos pelas quais o clube passou. Afinal, o “rodízio de técnicos tornou-se algo constante na Vila Belmiro.
“Foi uma experiência bonita, é uma estrutura gigante. Ninguém aqui tem uma estrutura como no Brasil. Mas, para ter uma ideia, o Santos teve o Cuca que está no Atlético, o Diniz no Fluminense, o Carille no Japão, eu, no Barcelona, e o Lisca, que está no Avaí”, completou o argentino.
Bustos também explica briga com Goulart
Um episódio marcante na passagem de Bustos foi seu relacionamento com Ricardo Goulart. Principal jogador do time, o ex-camisa 10 do Peixe foi de titular a reserva bastante contestado pela torcida. Depois de deixar o Alvinegro Praiano e acertar com o Bahia, o meia-atacante falou que o treinador não havia respeitado sua história.
“Infelizmente, ele não respeitou o meu estilo de jogo, não respeitou a minha história, quis colocar e não respeitar a minha contratação de peso que foi na temporada pelo Santos”, disse Goulart, na época que deixou o Santos.
Por sua vez, Bustos se defendeu, citou números e mostrou que optou por Goulart em diversos jogos.
“O Ricardo Goulart é um ótimo profissional, um grande jogador. Mas deu algumas declarações… Foram 30 partidas, em 15 foi titular, 12 ele relacionado e 4 de fora, e falou que eu não respeitei a história dele. O Santos é muita pressão, e eles apoiam mais os jogadores da base”, concluiu Bustos.
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