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A semana do Vasco começou agitada nos bastidores. Na manhã desta segunda-feira (16), presidentes do Conselho Deliberativo (Roberto Monteiro) e de Beneméritos (Silvio Godói), além do vice-presidente da Assembleia Geral (Alcides Martins) e do próprio CD (Sergio Romay), entregaram a ata da eleição do dia 7 deste mês, a qual o candidato Leven Siano obteve mais votos, em São Januário. Inicialmente, o presidente Alexandre Campello se recusou a recebê-la e protocolá-la na secretaria do clube, mas, após consultar o departamento jurídico, decidiu por aceitar o documento.

“O clube, na realidade, por força do estatuto, recebeu o protocolo. O que vai acontecer ou não depende da Justiça. E o que a Justiça decidir vai ser feito. Tomamos ciência do que arguiu o jurídico e nós agimos”, disse o presidente.

No documento, Alcides Martins se considera o presidente da Assembleia Geral em exercício. Seu argumento é de que Faués Mussa, presidente da Assembleia Geral, não poderia assinar tal documento por ter deixado a mesa diretora na eleição do dia 7.

Antes de Campello aceitar protocolar a ata, Leven Siano postou uma reclamação em uma rede social, falando que o presidente atual do Vasco “tem lado e não respeita o estatuto”.

“Campelo (sic) mostrando que tem lado, que não respeita o estatuto e os órgãos do clube e nem o direito constitucional de petição e protocolo, acaba de ordenar a secretaria do clube que, ilegalmente, não receba petição da mesa diretora da AGO proclamando o resultado das eleições no Vasco”, escreveu Leven.

Agora, os próximos capítulos desta verdadeira novela serão decididos nos tribunais. Leven Siano venceu o pleito realizado presencialmente no dia 7, enquanto Jorge Salgado foi o mais votado na disputa com Julio Brant na votação online do dia 14.

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