O presidente Alexandre Campello falou, nesta quarta-feira (3) sobre o momento conturbado do Vasco. Na véspera do importante jogo contra o Defensa y Justicia (ARG), pela Sul-Americana, o mandatário disse ter feito cobranças aos jogadores e profissionais do futebol após a goleada de 4 a 1 sofrida para o Ceará, segunda-feira (30), pelo Campeonato Brasileiro.
“O que eu posso falar sobre o momento atual do futebol do clube é que obviamente estamos muito decepcionados com o rendimento, assim como todo vascaíno. Bastante insatisfeito. As cobranças têm acontecido. Após o jogo de segunda, dentro do vestiário, tivemos uma cobrança dura. Cobrança feita para todos. É inadmissível que o Vasco esteja na posição que está no Campeonato Brasileiro com o elenco que tem. Não é um elenco que justifique estar nessa situação. Mas já para o próximo jogo, diante do Defensa y Justicia, vamos ter uma postura diferente da que vimos no último jogo. E espero que daqui para frente o comportamento seja bem diferente da que tivemos contra o Ceará, que é motivo de vergonha para todos nós”, afirmou.
Segundo ele, a indefinição política atrapalha na negociação de contratos. Ele não falou sobre a compra do meia Benítez, uma das maiores preocupações do torcedor vascaíno no momento. Afirmou que fará a transição para o próximo presidente de maneira tranquila, mas quer uma definição da Justiça para que isso possa acontecer.
“Nós temos visto recentemente manifestações dos agentes políticos que se preocupam muito mais com suas ambições pessoas e políticas, sem se preocupar com o clube. O que estes candidatos estão fazendo em relação ao clube é algo deplorável, reprovável e que tem afetado diretamente a vida do clube. Tenho sido perguntado frequentemente sobre a transição. Quero deixar muito claro para o torcedor vascaíno que a transição vai acontecer de forma tranquila, mas eu preciso antes saber quem vai me suceder. Mas o que a gente precisa é uma definição da Justiça para realizar a transição da melhor maneira possível. É importante que a gente entenda que quem for eleito assumirá um mandato que começa depois do dia 15 de janeiro. Então, toda a gestão do clube, até essa data, é da atual diretoria. Que não se esquiva de passar informações, de trabalhar em conjunto com quem quer que seja, desde que a gente saiba quem será”, afirmou, antes de completar:
“Mas neste momento, os candidatos deveriam se preocupar muito mais com o clube, com as dificuldades que o Vasco tem enfrentado por cauda dessa briga judicial sem fim, que atrapalha em tudo. Então muitos contratos, muitos parceiros ficam em compasso de espera, não avançando nas negociações, por conta dessa indefinição, dessa insegurança. Então seria muito importante que houvesse uma definição. Então enquanto não acontece, que os candidatos pensem mais no clube do que em suas ambições pessoais. Não existe qualquer tipo de descontrole, o clube não está abandonado. Essa gestão está comprometida a entregar, em 2021, muito melhor do que recebeu em 2018.”
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