O meio-campista Lucas Eduardo, capitão da equipe sub-20 do Vasco, disse que foi vítima de racismo após a derrota para o Vitória, neste sábado (13/1), no Estádio Antonio Oliveira, em Guarulhos (SP). O capitão do time falava ao microfone da SporTV, à beira do campo, sobre a eliminação da Copa São Paulo, a Copinha, quando alguém lançou uma garrafa sobre ele.
Imediatamente, a repórter interrompeu a entrevista, dizendo que a torcida vascaína estava “fazendo feio”. Depois, Lucas Eduardo afirmou que a garrafa não foi a única agressão. Afinal, ele disse ter ouvido gritos de “macaco” vindos da arquibancada. Assim, se queixou de ser vítima de racismo em publicação horas depois.
Vasco emite nota e programa ato contra racismo
Neste domingo, o Vasco se posicionou em defesa do jogador nas redes sociais, repudiando o episódio de discriminação racial. Dessa forma, o clube declarou que está apurando as responsabilidades para punir os autores da ofensa – que é um crime. O clube também deve fazer uma ação em prol da luta contra o racismo, que sempre foi uma marca na história cruz-maltina.
“Num ato de desagravo, nesta segunda-feira (15/1), em São Januário, Lucas Eduardo vai descerrar a placa de inauguração do Anfiteatro Clementina de Jesus, que é uma baluarte da defesa da cultura negra. Os vascaínos vão, mais uma vez, levantar sua voz contra o racismo e o preconceito”.
No jogo, o Vitória goleou o Cruz-Maltino por 4 a 1. Assim, avançou à terceira fase, enquanto os cariocas amargaram a eliminação. O time de William Batista até saiu na frente com o goleador Paixão, artilheiro do time na Copinha. Mas, ainda no primeiro tempo, o Vitória virou com dois gols, de Lawan. Na etapa final, Luis Miguel e Rodrigo construíram a goleada.
Campeão em 1992 e vice em 1999 e 2019, o Vasco é o atual campeão carioca sub-20 e vem colhendo bons resultados nas categorias base. Mas, na Copinha, mais uma vez tem uma campanha abaixo do esperado.
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