O Vasco apresentou o chileno Carlos Palácios, maior investimento feito pelo clube. Apesar da timidez, Carlitos, como está escrito em sua camisa, explicou porque não deu certo no Internacional e espera fazer diferente no Cruz-Maltino.

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“A adaptação não foi o meu impedimento de jogar no Internacional. Eu nunca tive uma continuidade. Fiquei muito tempo na seleção chilena e deixei de jogar por lá. Tive três treinadores diferentes. Terminei o ano bem, mas não foi a adaptação, foram outras coisas que eu não vou falar. Foram isso principalmente”, afirmou Palácios, que quer deixar de ser uma promessa.

Carlitos Palácios, é assim que o chileno gosta de ser chamado – Joel Silva/Jogada10

“A questão sobre a sequência, eu me refiro ao trabalho do treinador. Quando você sai, eu não sei o que foi trabalhado naquele tempo. Agora não tem Copa América e portanto ficarei o maior tempo com o elenco e com a comissão técnica. Quero voltar a ser aquele jogador da Unión Española. Quero ser aquele jogador, mas deixar de ser promessa. Quero ajudar, dentro e fora do campo, para conquistar os objetivos”.

Carlos Palácios foi contratado para reforçar o lado direito do ataque vascaíno. No entanto, o jogador se destacou no Chile atuando como meia-central. O chileno explicou qual posicionamento prefere em campo e deu a entender que não estará em campo diante do CRB, sábado, no Rei Pelé.

“Eu gosto mais de jogar pelo meio, me sinto mais confortável. Gosto de ter a bola sempre, fazer tabelas e procurar meus companheiros. Ultimamente joguei pela ponta. Falamos onde eu jogava melhor. Conversamos e fisicamente estou bem. Estou trabalhando para estar pronto. Não depende de mim, mas se a comissão achar que tem que jogar, eu posso estrear”.

O chileno, que vai vestir a camisa 19, assinou contrato até junho de 2025 e revelou o que fez escolher vir para o Vasco.

“Quando o Vasco me procurou eu só tinha 30 minutos de jogo no ano. Eu não tive o que pensar. É um contrato de três anos, mas não quero começar no ano que vem, quero começar agora e levar o Vasco para onde ele precisa estar. A responsabilidade é grande, tenho que jogar e ajudar o time. Temos que jogar 100%, nunca menos. Eles foram me buscar e eu estou 100% comprometido”.

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