O São Paulo apresentou na tarde desta segunda-feira (15), o técnico Thiago Carpini, que deixou o Juventude para assumir a equipe. Ele chega para substituir Dorival Júnior, que deixou o Tricolor para comandar a Seleção Brasileira. Contudo, o novo treinador do clube do Morumbi chama a atenção pela sua pouca idade, apenas 39 anos. O comandante acredita que os jovens treinadores precisam passar por um grande desafio para ganhar experiência e disse que está assumindo um trabalho vitorioso deixado por Dorival.

“Reiterando as falas do presidente sobre oportunidade, das pessoas que participaram desse processo. Eu tenho ouvido muito em relação à idade. É uma coisa que tem sido pauta em alguns questionamentos e acho perfeitamente aceitável. Mas eu me preparei para esse momento. Vejo uma oportunidade muito grande. Creio que nesse momento é a maior delas. E acho que a capacidade não está atrelada à idade. Todo mundo foi jovem um dia, teve uma primeira vez” disse, para concluir.

“Essa é a minha primeira de dirigir um clube desse tamanho. E a gente só se torna mais experiente ou mais vivido em determinadas situações passando por elas. Antes da idade, eu enalteço mais a coragem do São Paulo de me oportunizar. Eu vejo um grande desafio, mas prefiro ver o como meio cheio, uma grande oportunidade, maior que o desafio”.

Thiago Carpini é apresentado no São Paulo – Foto: Reprodução/SPFCTV

Carpini diz que chega para umtime vitorioso, campeão e que em 2023 teve frutos inéditos:

“Normalmente quando o treinador assume um projeto é por um insucesso, mas assumimos um trabalho excelente do professor Dorival. Sabemos o tamanho da capacidade individual desse elenco. Estamos procurando uma equipe forte e competitiva para o ano do São Paulo”.

Carpini evita falar em Supercopa

O treinador terá seu primeiro grande desafio logo no início de fevereiro. Afinal, no dia 4, o São Paulo encara o Palmeiras, pela Supercopa do Brasil. Contudo, Thiago Carpini quer pensar apenas no Santo André, pela estreia da equipe no Paulistão, antes de encarar o Verdão.

“Eu prefiro tratar jogo a jogo. Eu sei que cada jogo tem um peso e uma representatividade diferente. É uma final, um título, um jogo grande, um clássico, mas temos um jogo grande no sábado contra o Santo André. É minha estreia, meu primeiro contato como comandante. Não podemos pensar na sexta rodada do ano antes de pensar no primeiro. Vamos um passo de cada vez. Nossa Supercopa é o Santo André sábado no Morumbi”, falou o técnico.

Muricy será seu Telê Santana?

Por fim, Thiago Carpini falou da felicidade de acabar sendo procurado por grandes clubes no começo do ano. Além disso, ele deseja que Muricy seja pra ele, o que Telê Santana foi para o ex-treinador do São Paulo.

“Eu fico feliz de ser lembrado por diversos clubes desse nível, dessa prateleira, são grandes instituições também. Mas sempre penso que o próximo passo é o mais importante. Lembro que quando saí do Água Santa e cheguei no Juventude todo mundo questionou como seria. Tem todos os questionamentos que são pertinentes desse momento”, disse o treinador, que seguiu.

“Dentro do São Paulo tem uma linha, pelo pouco que conversei nesses dias que estou aqui com a diretoria. Eu me senti muito seguro pela maneira que o São Paulo me abordou, os processos internos da diretoria, do Rui, as conversas com o Muricy. É inevitável a referência que ele é para nós, treinadores jovens. Trabalhar num clube dessa grandeza tendo um respaldo de um cara como ele, é um privilégio. No sábado ele falou sobre a relação que ele tinha com o Telê. Eu quero que o Muricy seja o meu Telê. Sou desprovido de vaidade e quero aprender com ele”, finalizou Carpini.

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