Garantido na Copa Libertadores em 2025, o São Paulo está sendo relacionado à previões pessimistas para a temporada. Afinal, precisará obedecer um teto orçamentário definido pela Galápagos Capital, gestora do fundo de investimento, para recuperar o clube financeiramente e, portanto, não poderá investir pesado nas contratações. Mas o presidente Julio Casares descartou a possibilidade de rebaixamento.
“O São Paulo foi sexto colocado no Brasileirão, há muito tempo não se classificava direto para a fase de grupos da Libertadores. Como é que esse elenco, que não vai ser o mesmo, vamos fazer algumas mudanças, mas como esse mesmo elenco agora pode ter risco de rebaixamento? Não sei se é uma análise de terror, uma análise precipitada, de colocar, de povoar a instabilidade, mas quando leio isso penso que não é possível”, disse Julio Casares.
Para tentar manter o time em um bom nível sem grandes investimentos, precisará contar com as peças criativas do elenco. Além disso, para novas contratações, terá que abrir mão de alguns atletas para garantir espaço na folha salarial. Apesar disso, o presidente acredita em um time competitivo para a temporada.
“Não é que o fundo é rígido, existe um teto. Muita gente pergunta ‘e a dívida que aumentou?’. É claro que aumentou, porque nós estávamos mantendo esses jogadores. O São Paulo foi o clube que menos vendeu atletas. Quando tinha uma possibilidade, o Pablo [Maia] se machucou. Muita gente não sabe da venda do Beraldo. Ficamos apenas com 60%, porque já tinham outros percentuais com empresários. Às vezes a receita que é anunciada não tem o valor líquido, ninguém sabe, só quem está no caixa, gerindo o caixa, que sabe. Esse é um processo, por isso que estamos pensando de forma estratégica. Mas, acho que vai dar para fazer um time competitivo”, comentou.
Uma das estratégias do São Paulo é contar com a base
Casares destacou a força das categorias de base de Cotia e, com isso, afirmou que contará com os jovens atletas quando estiverem prontos para aparecer.
“Fizemos uma janela onde vieram dez jogadores, Bobadilla, grande jogador, de nível internacional, Erick, André Silva… Acredito que esses jogadores, o Ferreira também, todos que vieram, poderão, junto com alguns ajustes pontuais, fazer um São Paulo competitivo, sem esquecer também da base. Claro que não vamos ficar lançando jogadores, a comissão técnica que tem que saber o momento certo para o atleta aparecer, mas vai ter que aparecer. No nosso plantel 40% dos atletas vieram daqui de Cotia, e precisamos voltar às nossas origens. O São Paulo chegou em finais em todas as categorias de base. Isso é importante”, concluiu.
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