Casemiro: ‘Poder ofensivo da Argentina não é só do Messi; poder defensivo do Brasil não é só meu’

Na final da Copa América, neste sábado, entre Brasil e Argentina, um duelo deve ser essencial para decidir o título para um lado ou para o outro: Messi x Casemiro. Afinal, se o argentino levar a melhor em cima daquele que deve ser o seu principal marcador na partida, as chances para os Hermanos ganharem o caneco que não levam desde 1993 estarão mais próximas.

Os dois jogadores se enfrentaram muitas vezes. Afinal, Casemiro é o alicerce do esquema defensivo do Real e Messi é o cara do Barcelona. Assim, qual seria a estratégia para anular o craque argentino? Casemiro responde. E também  avisa: o jogo não é um embate entre dois jogadores, mas de duas equipes:

“O Real Madrid e a Seleção Brasileira jogam de formas parecidas na marcação: por zona. Cada um pega quem está no  seu setor. Claro, pela zona que jogamos, eu e Messi nos encontraremos muitas vezes. Porém, sozinho não consigo marcar nenhum jogador. Tenho de ter ajuda dos companheiros. E a marcação começa com os jogadores do ataque. Tenho respeito por ele. Mas o poder ofensivo da Argentina não é só do Messi, assim como o poder defensivo do Brasil não é só do Casemiro.”

O volante diz que o fato de a Argentina ter feito jogos contra adversários considerados mais relevantes não a coloca como favorita. Nem diminui a boa campanha do Brasil.

“Jogamos contra as Seleções que tínhamos de jogar. Não podemos tirar o mérito delas. Vencemos a do Paraguai nas Eliminatórias;  na Copa América,  a Colômbia e o Peru, que foi o último vice-campeão.”

Sobre o fato de, nas últimas partidas, aparecer mais na frente para ajudar o ataque, Casemiro diz que este tudo dependerá da forma como o jogo se apresentar, pois a sua obrigação é mais defensiva:

” As principais funções de um volante é dar equilíbrio e sair com um bom passe. Se tiver oportunidade  de dar um chute de fora da para ou fazer um gol, algo mais para ajudar a equipe, será ótimo, mas eu tenho funções defensivas.”

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