O Corinthians se classificou na noite desta terça-feira (16) para a decisão da Libertadores feminina ao golear por 8 a 0 o Nacional, do Uruguai, em Assunção (Paraguai). O jogo, no entanto, foi manchado por um caso lamentável de racismo de uma atleta uruguaia.
Quando o placar já estava em 6 a 0, Adriana converteu um pênalti e em seguida foi chamada de ‘macaca’ por uma adversária, de acordo com relatos de outras jogadoras do Corinthians. Na comemoração do oitavo gol, Grazi fez o gesto com o punho cerrado, um dos símbolos de resistência antirracista.
“Não vi o que ela falou, mas vi que quem escutou se sentiu mal. Depois que as meninas me contaram, me senti mal, nunca passei por uma situação dessas. A gente trabalha para que não aconteça, e em uma competição assim é ainda pior. Espero que ela respeite o nosso trabalho, que não aconteça com ninguém, é uma sensação horrível”, disse Adriana após o jogo.
Por meio de suas redes sociais, o Corinthians se manifestou:
“O Sport Club Corinthians Paulista tomou conhecimento do relato das atletas do futebol feminino a respeito de injúria racial ocorrida na semifinal da Libertadores, a qual repudia veementemente. O clube se solidariza com Adriana e as demais jogadoras e, de imediato, presta a elas todo o apoio necessário.
A delegação feminina contará com todo suporte jurídico cabível para a apuração necessária e a punição contundente desse ato inaceitável.”
Com o resultado, o Timão vai fazer a final com o Santa Fé, da Colômbia, no próximo domingo (21).
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