O CRÉDITO DA FOTO É OBRIGATÓRIO: Vítor Silva/Botafogo Marlon Freitas. Botafogo x Corinthians pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Niltos Santos. 11 de Maio de 2023, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo. Imagem protegida pela Lei do Direito Autoral Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Sendo proibido qualquer uso comercial, remunerado e manipulacao/alteracao da obra.
O ato de racismo sofrido pelo brasileiro Vini Jr permanece repercutindo no futebol brasileiro. O meio-campista do Botafogo, Marlon Freitas, foi mais um a declarar seu apoio ao companheiro de profissão. Além disso, como homem negro, cobrou “atitudes severas” das autoridades do futebol para evitar que casos lamentáveis como o do último domingo, na Espanha, voltem a acontecer nos estádios.
“É muito difícil, eu acho que não é a primeira vez que acontece isso, não só com o Vinicius Júnior, mas com outras pessoas. Alguma medida tem que ser tomada e a gente vê que não é isso que acontece. A do Vinícius foi uma forma diferente porque não foram um ou duas pessoas. Foram vários no estádio com insulto racista. Isso é muito difícil, as autoridades precisam tomar uma providência. Punir essas pessoas maldosas, porque somos todos iguais. É muito chato falar sobre isso, porque acontece diariamente, não só no futebol. É preciso uma atitude mais severa para que não volte a se repetir”, afirmou o camisa 17.
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Quando ainda pertencia ao Fluminense, Marlon Freitas foi emprestado para o futebol europeu. Mais precisamente, defendeu o Samorim, da Eslováquia, clube com o qual o Tricolor manteve um intercâmbio. O jogador não relatou nenhum caso de racismo sofrido por ele na época.
Provável titular contra o César Vallejo, pela Sul-Americana, de acordo com o rodízio imposto pelo técnico Luís Castro, o meio-campo crê que o Botafogo pode voltar a ter um bom resultado fora de casa. Afinal, mesmo como líder do Brasileirão, sofreu duas derrotas nas duas últimas partidas como visitante (para o Goiás, pelo Brasileirão, e para o Athletico-PR, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil).
“Jogos fora são muito complicados. Mas a gente não pode tirar como base do que fizemos contra Goiás e Athletico. Mas, sim, tirar coisas boas que fizemos do último jogo (vitória sobre o Fluminense) e tentar aplicar nesse jogo de quinta-feira. Montar nossa estratégia, tentar neutralizar os pontos fortes do adversário e fazer uma grande partida”, disse Marlon Freitas.
A respeito do desgaste para se desdobrar em três competições simultâneas, o jogador enalteceu as opções de qualidade do elenco.
“É sempre bom estar disputando várias competições, e a gente vem mostrando que não tem um time, mas um grupo. Vários jogadores fazendo o máximo, dando o seu melhor. Isso dá confiança para o ‘mister’ mudar a escalação. Todo mundo se empenhando, se ajudando. Essa competitividade é muito boa”, defendeu.
O Alvinegro viaja para o Peru nesta tarde, onde enfrenta na quinta, às 21h, o César Vallejo, lanterna do Grupo A. Com uma vitória e dois empates, a equipe de Luís Castro está na vice-liderança a dois pontos da LDU. Para garantir a classificação, é necessário ser o primeiro colocado ou fazer uma das três melhores campanhas entre os segundos colocados no geral da competição.
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