O principal assunto da vitória do Corinthians diante do Fluminense, no domingo (28), pelo Campeonato Brasileiro, não estava dentro de campo. Afinal, a partida marcou a ida do goleiro e ídolo corintiano Cássio para o banco de reservas. O arqueiro foi substituído por Carlos Miguel após declarações fortes nas últimas semanas e quase não foi relacionado para o embate.
Isso porque o goleiro revelou que teve liberação da comissão técnica para folgar no fim de semana, caso preferisse, mas escolheu participar do jogo. Após a partida, ele teve o seu nome ovacionado pela torcida em toda a Neo Química Arena.
“Primeira coisa é não ter vaidade. Quando o Mister falou que o Carlos Miguel ia jogar, falou que me dava folga se eu quisesse. Mas que líder seria eu e que índole eu teria se deixasse vocês na mão? Jamais faria isso, e na situação e que a gente estava. Um vai jogar, outro vai jogar, mas temos de estar prontos para ajudar quem vem jogando. Grupo ganha coisas. Pode até estar chateado por não jogar, mas ter humildade de ajudar o companheiro… Acho que esse é o caminho”, disse Cássio, na Corinthians TV.
Após a derrota para o Argentinos Juniors por 1 a 0, pela Sul-Americana, Cássio deu fortes declarações e disse que poderia deixar o Corinthians. Por conta do desabafo, o Timão decidiu se reunir com o goleiro e ter uma conversa sobre o que vem acontecendo. O foco da reunião era a preocupação com a saúde mental do seu principal ídolo, que havia deixado claro que a cobrança pelos maus resultados da equipe na temporada vinha influenciando diretamente em sua vida, dentro e fora de campo.
“Não tenho problema em assumir meus erros. De fato errei em alguns gols. Mas aqui tudo que acontece de errado é culpa minha. Sou um ser humano e erro. Mas se o problema sou eu talvez seja melhor eu seguir o meu caminho”, disse Cássio, após o duelo na Argentina.
Desse momento até a divulgação da escalação no jogo seguinte, com Cássio no banco de reservas contra o Fluminense, o Corinthians cercou e procurou blindar o camisa 12 da pressão. Fora de campo, o goleiro vem trabalhando com os profissionais do Timão para cuidar de sua saúde mental.
Contudo, tirar Cássio do time titular do Corinthians significa não só um processo de reformulação na meta alvinegra, mas também pode escancarar uma crise que já está chegando ao seu máximo. Afinal, o arqueiro soma 700 jogos e é um dos nomes mais importantes da história do clube. O goleiro é a representação dos dois principais títulos da história do Timão: a Libertadores e o Mundial de Clubes em 2012.
Contudo, nos últimos jogos, o arqueiro vem deixando a desejar. O goleiro admitiu ter cometido falhas diante de Juventude e Argentinos Juniors. Porém, desabafou com o tom das críticas recebidas nos últimos dias e não descartou ir embora.
O goleiro possui contrato até o fim da temporada e ainda não avançou na conversa para uma possível renovação. Nas próximas partidas, Carlos Miguel deve ser mantido na meta corintiana. Entretanto, o Timão não quer que Cássio tenha um fim melancólico no clube.
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