A CBF decidiu não colocar em pauta, nesta terça-feira (14), o aumento no número de clubes rebaixados no Brasileirão deste ano. Embora clubes da Série A tenham feito um lobby no sentido de diminuir para três o número de equipes que caem para a Série B, todos os 20 clubes da segunda divisão foram contrários à medida.
O Conselho Técnico da CBF, que definiu a tabela e outras diretrizes do Brasileirão de 2023, aconteceu nesta terça, no Rio de Janeiro. Nele, apesar da movimentação dos grandes clubes em nome de uma mudança quanto ao rebaixamento, a alteração sequer entrou em pauta. Em contrapartida, a diretoria da CBF pretende debater o caso futuramente.
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“(A sugestão) fere direitos adquiridos e também não houve uma anterioridade na discussão do assunto. Não podemos ir para uma competição que inicia hoje com o regulamento, onde os clubes rebaixados em 2022, sabendo que teriam condições de subir quatro e, de última hora, serem três. Isso abriria discussões de judicialização por quem se julgasse prejudicado. Não podemos discutir rebaixamento só com os clubes da Série A porque isso tem impacto nas Séries B, C e D”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Dessa forma, segue valendo o regulamento de sempre para o Brasileirão deste ano: permanecem sendo quatro os rebaixados para a Série B de 2024. Da mesma maneira, subirão quatro da Série B para a primeira divisão do próximo ano.
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