O acordo entre CBF e Nike tem vigência até 2026, mas, ao que tudo indica, deverá se prolongar por mais alguns anos. Isso porque após árduas negociações e pressão da entidade, as partes agora se encaminham para um acerto com o triplo do valor – considerando todos os ativos.
A remuneração atual da parceria rende um valor anual de US$ 35 milhões (cerca de R$ 199 milhões na cotação atual). Contudo, a Confederação Brasileira de Futebol considerou o valor defasado e exigiu aumento para garantir renovação, mas sabia que teria que trabalhar com trunfos para alcançar o objetivo. Não à toa, trabalhava com prazo e usava outras sondagens – da Adidas e da Puma – como cartas na manga para convencer a Nike.
Os executivos da alta cúpula da Nike vieram ao Brasil para lidar com a negociação, que se desenrolou por praticamente todo mês de outubro. As partes começaram a ‘falar a mesma língua’ nas últimas semanas e houve um avanço significativo nas conversas. Ainda de acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, o valor ainda está sendo debatido, mas há otimismo.
CBF pode quebrar recorde
Com o avanço nas negociações, a CBF almeja o maior contrato de patrocínio entre seleções – superando os 100 milhões de euros (R$ 614 milhões) investidos pela Nike no acordo com a Alemanha. Isso porque a entidade incluirá ativos que não recebia da empresa anteriormente.
A ideia da CBF é incluir royalties pela venda de camisa, por exemplo. Há um acerto prévio para um percentual de 20% para entidade por vendas de camisa do Brasil. As conversas ainda envolvem pagamentos de produtos licenciados e, considerando o cenário, o contrato se tornaria o mais significativo do futebol mundial.
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