Apesar do pouco tempo na presidência da CBF, Ednaldo Rodrigues vem tomando atitudes importantes. Em entrevista ao GE, o dirigente revelou que notificou a Fifa e a Conmebol, solicitando uma indenização milionária pelo “Fifagate”, escândalo de corrupção de 2015 que culminou com a prisão e o banimento de vários cartolas espalhados pelo mundo do futebol.

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A entidade pretende receber parte dos US$ 201 milhões (R$ 970 milhões) que foram devolvidos em agosto do ano passado, pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, após o dinheiro ter sido recuperado das contas de dirigentes envolvidos no escândalo.

Edinaldo Rodrigues vem tomando medidas importantes – Divulgação/CBF

“O futebol brasileiro foi um dos mais prejudicados e merece receber de volta boa parte deste dinheiro”, afirmou Edinaldo Rodrigues ao GE.

O montante foi colocado em um fundo, que é administrado pela Fifa, mas também pode ser usado pela Conmebol e a Concacaf, entidades que também se declararam vítimas da corrupção por parte dos dirigentes.

A Conmebol teria direito a US$ 71 milhões (R$ 340 milhões). No documento enviado pela CBF, não está estipulado um valor específico de indenização. Com o dinheiro, a entidade prevê investir nas categorias de base e no futebol feminino, além de realizar projetos sociais.

O “Fifagate” possui três ex-presidentes da CBF como parte do esquema de corrupção. José Maria Marin, que foi preso em 2015, Marco Polo Del Nero, suspenso por 20 anos do futebol, e Ricardo Teixeira, que foi banido do futebol. Todos negam os crimes que foram acusados.

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