A CBF rescindiu o contrato de patrocínio com a Bitci por causa de calote. A informação é da “Máquina do Esporte”. A empresa de blockchain tinha sido anunciada em junho de 2021 como única parceira oficial da confederação no ramo. Assim, pelo prazo de três anos, poderia lançar produtos com as seleções brasileiras masculina, feminina, Sub-20, Sub-17 e Sub-15. Além de criar o fan token BFT (Brazilian Football Team), a Bitci planejava o lançamento de criptomoedas da equipe nacional.
No entanto, a empresa turca atrasou o pagamento de cotas de patrocínio e a CBF decidiu cancelar o acordo. Na coletiva sobre a convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Qatar, a Bitci já não aparecia entre as patrocinadoras.
De acordo com a “Máquina do Esporte”, a Bitci também ficou inadimplente com outros parceiros comerciais nos últimos meses: Sporting (Portugal), Spezia (Itália) e MacLaren (de Fórmula1).
No Brasil, além da CBF, a Bitci fechou contrato com Ceará, Fortaleza, Coritiba, Vitória e Sport. Esses clubes ainda mantêm a empresa como patrocinadora nos sites oficiais.
Já no caso da CBF, há uma série de queixas porque a Bitci – mesmo após o rompimento do vínculo – continua a negociar NFTs da Seleção Brasileira em sua plataforma. A confederação já fez várias notificações para que a empresa retire o colecionável de seu site oficial. Mas a Bitci vem ignorando os avisos. Há possibilidade de que a CBF entre na justiça se a empresa insistir na irregularidade.
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