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A Confederação Brasileira de Futebol decidiu que nenhum jogador terá privilégios durante a Copa do Mundo, no Qatar. Alguns jogadores estudavam hospedar familiares e amigos no hotel em que o Brasil ficaria durante o Mundial. Contudo, a CBF resolveu cortar este benefício.

O objetivo da entidade é que os jogadores foquem totalmente na disputa da Copa do Mundo. Cortar o privilégio de alguns atletas, faz com que o elenco fique mais unido e focado na conquista do hexacampeonato. A informação foi dada inicialmente pelo portal R7, através do repórter e colunista Cosme Rímoli.

O corte do privilégio vem muito por conta de Neymar. Em 2018, em Sochi, na Rússia, o camisa 10 da Seleção Brasileira tratou de instalar sua família, a então namorada Bruna Marquezine e até recebeu a visita de dois cabelereiros no mesmo hotel da delegação.

Neymar não terá privilégios durante Copa no Qatar – Lucas Figueiredo/CBF

Além da hospedagem da família do jogador, o camisa 10 era o único a poder levar seus amigos e a namorada para acompanhar os treinos, fechados para a imprensa, durante o Mundial de 2018. Assim, construindo uma situação constrangedora na delegação.

Desta vez, Neymar foi avisado que seria tratado como todos os outros 25 jogadores. A família do craque deve ficar hospedada em  Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. O jato particular do atleta leva poucos minutos para completar o trajeto entre as duas cidades.

Além de Neymar, Tite foi bem claro aos jogadores que gostaria de um mês de foco na Seleção Brasileira. O treinador não proibiu a família de viajar ao Qatar, mas não estimulou que viessem. Tudo para evitar problemas, como discussões, cobranças, reclamações, que tirem a concentração dos atletas nos jogos do Mundial.

CBF tenta repetir o feito de 2002

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tenta repetir o que aconteceu em 2002. Na ocasião, o grande nome daquela geração era Ronaldo Fenômeno. Contudo, o camisa 9 não teve nenhum privilégio durante a disputa do Mundial. A entidade disse que aquele feito acabou sendo importante para construir um elenco mais unido.

Aliás, a situação também se repetiu em 1994, quando Romário era a grande estrela da companhia, e até mesmo com Pelé na Copa de 1970.

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