Jogada 10

Seu time do coração

Ceni afirma que luta por evolução de Hugo Souza com os pés

Treinador do Flamengo, porém, rasga elogios ao jovem goleiro de 22 anos e diz que seu maior mérito foi colocar Diego de volante e Arão na zaga

Por Redação Jogada10

Além de títulos, claro, um dos objetivos do técnico Rogério Ceni é melhorar o desempenho do goleiro Hugo Souza com os pés. Apesar do título do Brasileirão, o arqueiro do Flamengo falhou em alguns jogos quando foi exigido que saísse jogando. Uma das falhas, inclusive, foi na última rodada, quando o Fla perdeu para o São Paulo.

“É um goleiro jovem e que não tem ainda 30 jogos como profissional. Tem potencial, tamanho, envergadura e velocidade muito alta. Mas é uma constatação que nós temos que fazer com que ele evolua com os pés. Acho que cabe muito a parte do treinamento de goleiros específico para fazer com que ele desenvolva. No trabalho tático, sempre converso com ele e tento introduzir algo de posicionamento e antecipação. Tudo isso a gente vai tentar fazer com que ele evolua e corrija junto com os preparadores de goleiro.”, comentou Ceni, em entrevista ao jornalista Mauro Cézar Pereira, em seu canal no Youtube.

Ceni também avaliou seu trabalho até aqui no Flamengo. Ele destacou que o seu maior mérito foi ter colocado Diego no meio-campo titular e Willian Arão na zaga. Por outro lado, Rogério afirmou que não deveria ter ido para o jogo contra o São Paulo, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, com apenas um treino.

“Acho que o principal acerto foi ter aceitado o convite de trabalhar no Flamengo, porque era um clube que eu imaginei um dia poder trabalhar. Dentro de campo, acho que foi o momento que a gente fez a mudança mais drástica, que foi recuar o Arão para a zaga, tentando ter uma saída de jogo melhor. Encaixamos o Diego de primeiro volante, dando muita qualidade e muita posse de bola. Isso fez com que o time criasse muito mais… É sempre imputado a mm uma eliminação da Copa do Brasil e eu acho um pouco injusto. Eu poderia muito bem, como eu já vi muitos casos de treinadores que chegam, assistir o jogo lá de cima e pular essa parte. O meu desejo sempre de vencer logicamente era grande, mas eu poderia ter me poupado desse confronto com menos de 24 horas de trabalho.”, concluiu.

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Rogério Ceni (Foto: Alexandre Vidal/ Flamengo)

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