Ceni fechou vínculo com o Bahia até o fim de 2025 e assegurou que não fez exigências para acertar com o clube. Ele frisou que o elenco está fechado para a temporada e que se dedicará com afinco a cumprir os objetivos do clube.

“Assinei o contrato de sexta para sábado, 1h da manhã. Portanto, não posso ter feito exigências nas últimas duas horas, depois de assinar um contrato, 30 e poucas horas antes de chegar aqui. Venho para ser o treinador do Bahia, para tentar desenvolver atletas que estão aqui, para tentar fazer o meu melhor com minha comissão técnica. Essa parte administrativa, aliás, o grupo que administra o clube por si só já mostra todo o seu profissionalismo e autonomia que tem para jogadores. Mas é claro que haverá consultas sobre determinado jogador no futuro. Para esse ano, elenco já fechado, mercado fechado”, iniciou o técnico.

Primeira missão: evitar o rebaixamento

Mas a curto prazo, Rogério Ceni tem a missão de livrar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. De acordo com o treinador, caso atinja o objetivo, o Tricolor buscará ambições maiores.

“Nunca é mais um clube. Em todos que passei fiz o melhor. Trato como oportunidade da minha vida. E vou tratar o Bahia como se fosse o São Paulo, que é o lugar onde trabalhei mais de 20 anos. O objetivo principal é se manter na Série A. O segundo objetivo é que consiga uma vaga na Copa Sul-Americana. Esses três meses são fundamentais para o futuro do Bahia, para o que quer construir”, disse, antes de acrescentar:

“Se o Bahia conseguir suportar a pressão dos últimos três meses desse ano, em dois anos, eu afirmo, pelo profissionalismo que conheço da empresa e pela capacidade de mobilização da torcida, que o Bahia estará entre os dez principais clubes do Brasil”.