Às vésperas dos 100 anos da Resposta Histórica, o Vasco disponibilizou gratuitamente, a partir da quinta-feira (4), 04/04, um acervo digital sobre sua centenária história. Nele, todos poderão reviver, estudar e contemplar fontes históricas, que visam atuar como um polo de produção de conhecimento e fomento à pesquisa. A iniciativa é do Centro de Memória do clube.
O acervo conta com a luta contra o racismo e o preconceito social no esporte, que resultou na centenária Resposta Histórica. Além disso, terá a construção de São Januário, local de memória do trabalhismo no Brasil. Ele foi palco de discursos de presidentes da República, como Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Neste estádio, houve a criação do Salário Mínimo (1940) e a instalação oficial da Justiça do Trabalho no Brasil (1941). e desfiles de escolas de samba nos anos 40.
“É preciso tratar a história de formação e trajetória do Vasco dialogando com os principais processos culturais, políticos, econômicos e sociais vivenciados pela sociedade brasileira e carioca, zelando para que a história do clube sirva como inspiração para ações afirmativas na contemporaneidade, de modo a ratificar os valores da agremiação vascaína: respeito, igualdade e inclusão”, afirmou Walmer Peres, historiador do clube.
Ações de consolidação
Ainda em 2024, o clube lançará diversas ações para que a torcida vascaína possa participar da consolidação do acervo digital. O clube irá utilizar esses recursos financeiros para a compra de mobiliário técnico (visando o melhor acondicionamento do acervo) e de scanners (com objetivo de ampliar o volume de digitalização). Além da aquisição de novos acervos para o clube e a ampliação da equipe técnica do Centro de Memória.
Por fim, o vice-presidente de História e Responsabilidade Social, Raphael Pulga, falou sobre mais essa ação do clube. Ela visa difundir a história do Vasco de maneira gratuita para pesquisas.
“Esse é um trabalho que a gente tem muita honra de estar lançando, pois é fruto de um esforço enorme do Vasco, cujo resultado vai ficar para a história e que poderá ser utilizado por toda a sociedade”, avaliou.
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