O Vasco se manifestou, mais uma vez, com relação às declarações do presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, sobre a disputa pela gestão do Maracanã. O CEO da SAF, Luiz Mello, contestou a postura do mandatário do clube das Laranjeiras. Principalmente divergindo da alegação que o duelo entre a equipe de São Januário e Palmeiras “destruiu” o gramado do estádio. Além disso, detonou a postura do Governo do Rio.

“A declaração do Mário foi infeliz, desrespeitou a instituição e os torcedores vascaínos. É meu papel reorganizar a história. Primeiro disse que o Vasco destroçou o gramado. Não faz nenhum sentido quando se tem dez jogos, a culpa ser totalmente do Vasco. Você tem uma sequência que deteriora o gramado”, esclareceu o CEO.

 

 

 

Torcida do Vasco lotou o Maracanã mais uma vez – Foto: Matheus Lima/Vasco.

Luiz Mello também desmentiu a afirmação do presidente do Tricolor que o Cruz-Maltino pediu a mudança do confronto com o Alviverde para o Maracanã pensando apenas no lucro. Inclusive, justificou utilizando como exemplo a manutenção do duelo com o Bahia em São Januário.

“O segundo tópico é que o Vasco não quis jogar na segunda-feira porque tem receio de prejuízo. Tenho certeza que se fosse na segunda, contra o Bahia, a torcida também ia comparecer. A torcida do Vasco comparece, isso é histórico. A torcida é atuante e tem que ser respeitada”, acrescentou o dirigente.

Duras críticas do Vasco ao Governo

Em contrapartida à queda de braço, o cartola reiterou que o ideal entre as partes interessadas pela licitação seja o diálogo.

“Como dirigente temos que ter cuidado e conversar de maneira profissional e amistosa, cada jogo que tiver vai complicar nossa convivência. É importante conversar. Usar como justificativa que há dez anos o Vasco não quis participar da licitação não faz sentido”, alegou Mello.

Josh Wander, da 777, e Luiz Mello, CEO da SAF – Daniel RAMALHO/VASCO

Além disso, condenou o Governo do Rio por ter estendido, pela sétima vez, a cessão provisória à dupla Fla-Flu sem haver licitação.

“Uma vergonha o que o Governo fez. Se tivermos que ir até as últimas consequências, o Vasco vai brigar pela sua torcida. É como eles dizem: São Januário é meu, o Maracanã é nosso. É um bem público. Nós entramos em contato pela primeira em outubro (de 2022), então o Governo quando diz que não teve tempo para fazer uma nova TPU se coloca numa posição ruim. É um escárnio brincar com a inteligência do torcedor. Se você fabrica argumentos para que o Vasco não possa participar, essa gestão é temerária”, criticou Mello.

Duelo com o Santos pode ir para o Maracanã

Em seguida, o CEO ironizou a fala do presidente do Fluminense com relação a não-objeção ao intervalo curto entre jogos. Algo que vem acontecendo com frequência entre o Flamengo e o Tricolor.

“Já que o Fluminense disse que não tem problema em haver jogo no Maracanã em um intervalo de 24 horas, assim que acabar essa entrevista com vocês, vou pedir ao meu jurídico que solicite que Vasco x Santos, no dia 14 (de maio), seja no Maracanã. O Vasco já está avisando que vai pedir para jogar esta partida no Maracanã”, finalizou o cartola.

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