Botafogo

CEO do Botafogo abre o jogo: ‘Se fosse uma empresa, já teria falido há tempos’

“Após mergulhar em todas as áreas e conversar com integrantes do universo do Botafogo, incluindo conselheiros, beneméritos, diretores, sócios e torcedores, e após 30 dias de total imersão, me sinto em condições de me manifestar”.

Foi desta maneira que o economista Jorge Braga, CEO do Botafogo, iniciou seu texto publicado no site oficial do clube. Escolhido a dedo pelo presidente Durcesio Mello para gerir as finanças alvinegras, Jorge desenhou um panorama nada animador para os botafoguenses, mas em compensação mostra que existem soluções para que o clube saia da atual condição.

Jorge Braga, CEO do Botafogo – Vitor Silva/Botafogo

“A situação do clube é desafiadora em todos os sentidos. Do caixa ao futebol, temos tudo para fazer. Não basta saber o quê mas também o como. Se fosse uma empresa, o BFR já teria falido há tempos. Devem existir poucos clubes no mundo com uma relação dívida/receita igual à nossa que ainda estejam vivos”, afirmou Jorge Braga, que enumerou quatro etapas que o clube deve seguir de agora em diante: “parar a hemorragia do caixa; reestruturar o modelo de negócio (custos x receitas) que é historicamente deficitário; captar novos recursos em quantidade e forma suficientes para podermos, por último, enfrentar e reestruturar a dívida bilionária”.

Objetivo: ficar em quarto lugar na Série B

Em seu texto, Jorge diz ainda que um dos grandes problemas do Botafogo é o déficit com a manutenção do Estádio Santos, que chega a R$ 20 mil por mês e cujo cenário foi agravado durante a pandemia, sem lucro com as bilheterias: “Ainda falando em realidade, toda vez que acesso o Nilton Santos me impressiono com a grandeza das dimensões, da beleza do estádio, da importância que ele tem para nossa torcida e do prejuízo diário que chega a R$ 20 mil reais, que precisamos resolver em meio a esta pandemia, sem jogos e bilheteria”.

Com o atual orçamento, Jorge pensa ainda que o clube terá muitas dificuldades na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro e que as pretensões são as mais modestas possíveis dentro de campo.

“Entendo e respeito profundamente o desejo da torcida por títulos mas, frente à nossa dura realidade, nosso único objetivo realista é perseguir o quarto Lugar no Campeonato que começa agora no fim de maio, e voltarmos para a Série A, de onde nunca deveríamos ter saído. Qualquer coisa diferente disso é pedir para fracassar”, afirmou.

Flávio Almeida

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