O Chelsea devolveu nesta quinta-feira mais de 800 ingressos para a Uefa, válidos para a final da Liga dos Campeões diante do Manchester City, no próximo sábado (29), no Estádio do Dragão, em Porto. Os blues tinham direito a 5.800 entradas e as principais torcidas organizadas criticaram os valores abusivos cobrados pela entidade máxima do futebol europeu além do fato da decisão ser transferida para Portugal, e não para Inglaterra. De acordo com as normas sanitárias do governo português, a final poderá receber 16.500 pessoas, aproximadamente 33% da capacidade máxima do Estádio do Dragão.

“Mais uma vez, a UEFA mostrou como se preocupa pouco com os torcedores. Parecia nossa aliada na criação da Superliga, mas agora nos vira novamente as costas. A insistência na organização de voos privados, com os quais só estaremos 24 horas em Portugal, para além de se ter de fazer os testes para a Covid-19, criou preços proibitivos para o torcedor”, criticou Dan Silver, porta-voz da principal torcida organizada do Chelsea.

Os 800 ingressos deveriam ser comercializados em um pacote que inclui voo de Londres para Porto, com valores próximos à 430 euros (cerca de R$ 2.756 mil).

Estadio do Dragão - Divulgação/FC Porto
O Estádio do Dragão vai receber a final da Liga dos Campeões entre Manchester City e Chelsea – Divulgação/FC Porto

Outra fator de revolta para os torcedores do Chelsea foi a mudança do local da decisão, que inicialmente estava prevista para a cidade de Istambul, na Turquia, para a cidade de Porto, em Portugal. O porta-voz do clube londrino questionou os motivos para a final da Champions não ser disputada na Inglaterra, país dos dois finalistas.

“Vender ingressos de até 430 euros para uma final de acesso limitado, com viagens desnecessárias, quando havia soluções mais óbvias para chegar à final na Inglaterra, é lamentável.”, criticou o porta-voz dos Blues.

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