O Uruguai vai parar na noite desta quinta-feira: às 21h30 (com transmissão da Conmebol TV) , no Parque Central, o Nacional receberá o Peñarol, no super clássico uruguaio válido pela ida das oitavas de final da Sul-Americana. E o jogo será marcado por uma polêmica que é um misto de protesto do Peñarol. O time não usará a sua camisa tradicional, mas uma apelidada de CURCC.

A camisa que o Peñarol usará nesta quinta contra o Nacional  será a mesma do time no início do século passado – Wikimedia Commons – Domínio público

 

O assunto que está agitando o país tem a ver com o que ocorreu na última partida entre as equipes, no Parque Central, dia 4/7.  Tudo em razão do Nacional dar uma placa de presente ao Peñarol, para celebrar aquele que o clube da casa considerou o jogo 38 entre os grandes rivais na casa do Nacional (feito raro, já que os duelos normalmente são no Estádio Centenário).

Porém, a tal placa gerou uma comoção no Peñarol. Por causa de um fato histórico. O Nacional não incluiu os jogos anteriores a 1913, quando o Peñarol tinha outro nome, que era Central Uruguay Railway Cricket Club, ou CURCC. Por isso, o Peñarol resolveu jogar com a camisa daquela época, metade preta, e metade com listras laranjas e pretas.

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E ainda há um segundo motivo para o uso. O Peñarol considera que o primeiro jogo entre as equipes no Parque Central ocorreu em 15 de julho de 1900, quando o time (então CURCC) venceu o “freguês” Nacional por 2 a 0.

Este é apenas um dos molhos para o super clássico desta quinta-feira. Será a 45ª vez que os dois se enfrentarão em uma competição continental. E a vantagem é do Peñarol, que soma 15 vitórias, conta 11 do rival e 18 empates. Além disso, o Peñarol já eliminou o arquirrival em Libertadores, Supercopa e Mercosul, e pretende fazer a quadra voltando a levar a melhor neste que será o primeiro encontro pela Sula.

Penarol treina para o clássico – Divulgação/Penarolatletico

No Peñarol, o treinador Mauricio Larriera prometeu escalar um formação ofensiva, mesmo na cada do Nacional. Para isso usará um trio ofensivo com o argentino Musto, além de Nahuelpán e Canário Martínez.

Do lado do Nacional, o treinador Alejandro Cappucio não terá o meia/atacante Fernández, além de Pablo Garcia. Ocampo ganha uma vaga no meio e há uma dúvida no ataque: Bergessio e Cantera disputam a camisa 9.

 

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