- Marcelo Cortes/Flamengo
Estamos diante de mais um Fla-Flu decisivo. No anterior, como em dezenas de ocasiões, o duelo não contrariou a tradição. Afinal, quem estava em situação inferior, o Flamengo, massacrou o provável vencedor, o Fluminense. Mas é fato que não marcou gol, o que deixou o confronto igual. Assim, ao contrário do que ocorreu faz 15 dias, não há favorito destacado para 1º de junho.
O cronista não deve – e isso tem acontecido aqui – ficar em cima do muro, vendo o circo pegar fogo. Mas esforçar-se para explicar que um dos lados vai deixar o estádio com a vitória. O noticiário garante que o time dirigido por Fernando Diniz começa, como os demais, a cumprir o papel de sempre. Ou seja, apresentar flagrante queda de rendimento, que rapidamente exclui aquilo que o treinador constrói. Na realidade, tal afirmação é polêmica, pois há quem discorde, argumentando que ainda não foi possível constatar esse procedimento em tão curto espaço de tempo.
Quanto ao Rubro-Negro, não existe discussão. A equipe teoricamente comandada por Jorge Sampaoli, joga mal do princípio ao fim. Notadamente na etapa derradeira das partidas, quando encontra enorme dificuldade para superar a divisa central do campo.
É curioso lembrar que o Fluminense comemorou o empate de 0 a 0 da primeira partida, levando-se em conta que não foi derrotado. E que o Flamengo lamentou muito, pois na prática não ganhou os três pontos. O Fla-Flu, sem cair em lugar-comum, é sempre enigmático. Não há dúvida em afirmar aqui que se o clube da Gávea tivesse um técnico com capacidade para formar um time, e principalmente observar o adversário, já teria percebido que o futebol do pessoal das Laranjeiras é previsível. E que as suas principais jogadas ofensivas podem ser neutralizadas com um mínimo de treinamento.
Logo, o problema de Fernando Diniz acaba sendo maior. Afinal, o treinador não tem muita idéia do que o oponente vai apresentar no gramado, dada a mediocridade do que (não) se vê nos jogos do Rubro-Negro. O modelo que o Fluminense adotou seria perfeito, caso pudesse combinar a sua prática com o adversário. Ou seja: imitar a exibição dos Globe-Trotters, o esquadrão norte-americano de basquete que fazia exibições espetaculares pelo mundo contra adversários eventualmente de mentirinha, que chamavam de sparrings. Já o Flamengo não incorporou modelo algum, parodiando Caetano Veloso, e aqui no mau sentido, pois é o avesso do avesso do avesso do avesso.
Dessa vez, infelizmente, é preciso decepcionar o leitor e dizer que não há como apontar um favorito destacado. Mas, para não deixá-lo frustrado, vamos apresentar hipóteses distintas, uma para cada lado. O Rubro-Negro poderia ganhar o confronto se substituísse o andarilho argentino por um treinador que descartasse a invenção da roda e fizesse o time praticar o feijão com arroz do futebol. E o Tricolor sorriria se Fernando Diniz descartasse dessa vez o jogo que procura a perfeição a todo custo e decidisse aproveitar, igualmente de forma simples, o que tem de melhor. Nesses casos, a chance do Fluminense é maior, pois – salvo algum acontecimento extraordinário – o Flamengo não vai livrar-se do nefasto Jorge Sampaoli da noite para o dia.
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