Fernando Faria

A temperatura vai subir no futebol brasileiro

Se o início de temporada no futebol brasileiro já elevou a temperatura em vários clubes do país, a situação promete ficar ainda mais quente a partir dos próximos dias. É que a bola começa a rolar nas principais competições de 2023. Afinal, teremos Libertadores, a Sul-Americana, a terceira fase da Copa do Brasil e, um pouco mais à frente, o Campeonato Brasileiro. Alguns times ainda estarão às voltas com as finais dos Estaduais.

O calendário não dará descanso, com a tradicional maratona de viagens e jogos em sequência a cada três dias, em média. Entre as principais equipes, a exceção será o Vasco, que voltou este ano à Série A, já foi eliminado da Copa do Brasil e terá a disputar somente o Brasileiro.

Vitor Pereira e Luis Castro seguem pressionados neste momento em que o calendário se abre para grandes competições  – Marcelo Cortes/CRF / Vítor Silva/BFR

Para os demais, será a hora de mostrar a força do elenco, já que não haverá tempo para treinos mais aprofundados e muito menos para uma boa recuperação física dos atletas. E isso aliado à tradicional pressão das torcidas, caso os resultados não aconteçam. E, certamente, as vitórias não virão para todos.

Futebol brasileiro e a caça aos técnicos

Alguns treinadores chegam pressionados ao momento mais importante da temporada até aqui. Vítor Pereira, do Flamengo, depende muito da conquista do título carioca para não sentir o nó da corda ainda mais apertado no pescoço. Luís Castro, do Botafogo, também atravessa um período de instabilidade no comando do time. No Santos, a precoce eliminação no Campeonato Paulista aumentou a cobrança sobre Odair Hellmann. E, no Corinthians, Fernando Lázaro também necessita de bons resultados para ganhar tranquilidade. E isso só para citar alguns.

É redundante dizer que o futebol brasileiro precisa aprender a trabalhar com prazos maiores, dar mais estabilidade aos profissionais para que desenvolvam seus projetos e ideias. E, óbvio, os cartolas precisam ter mais convicção ao analisar o elenco e o modelo de jogo dos treinadores que contratam. No entanto, na prática, os gritos das arquibancadas e a corneta dos conselheiros-torcedores sempre ecoam mais alto. É só esperar algumas semanas. Em breve, estará definitivamente aberta a temporada de caça aos técnicos.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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