Após duas temporadas inteiras no gol do Vasco, Léo Jardim já se estabelece na posição e surge como um dos principais jogadores do elenco. Assim, o Cruz-Maltino não perde tempo e busca a renovação com o goleiro de 29 anos, que tem contrato até o fim de 2025.
Afinal, Jardim atuou em 106 partidas em apenas dois anos, não dando espaço a seus ‘concorrentes’. Primeiro, Ivan, que veio por empréstimo junto ao Corinthians e chegou pouco antes, atuando em três partidas. Desde que Léo chegou do Lille, porém, não voltou a atuar.
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Com isso, perdeu espaço e optou pela saída no começo da atual temporada, se mudando para o Inter. Por lá, no entanto, sofreu grave lesão logo em sua estreia. Já em 2024, o reserva de Léo Jardim foi Keiller, contratado por empréstimo junto ao próprio Colorado.
Este, diferente de Ivan, sequer chegou a estrear com a camisa vascaína. Assim, voltará ao Internacional, onde poderá ser reemprestado a outro clube, já que o Vasco não conta com seus trabalhos pelo alto valor salarial.
Seleção e caminho para idolatria
Léo Jardim precisou de menos de dois anos para carimbar sua titularidade e até mesmo chegar à Seleção Brasileira, sonho de todo jogador aqui nascido. Ele teve falhas em 2023, mas se superou e foi um dos principais nomes na recuperação do Vasco no Brasileirão, garantindo a permanência na elite.
Um dos pontos altos em 23 foi na 34ª rodada, quando o Cruz-Maltino venceu o América-MG em São Januário por 2 a 1, graças a gol tardio de falta de Payet. Quando a partida anotava 1 a 1, porém, o arqueiro fez um verdadeiro milagre, que evitou o que poderia virar uma derrota irreversível para os planos da permanência.
Em 2024, começou o ano com tudo, defendendo pênalti de Gabriel, do Flamengo (tido como dos melhores cobradores do Brasil), segurando o empate por 0 a 0 no começo do Campeonato Carioca. Na semifinal, fez de tudo para evitar a vexatória eliminação para o Nova Iguaçu, mas com 38 finalizações contra sua meta na soma dos dois jogos, não foi capaz de fazer o Vasco passar, com o time perdendo por 2 a 1 no agregado.
Já na Copa do Brasil, a história foi outra. Com defesas de pênaltis em três fases diferentes, o goleiro ajudou o clube a voltar à semifinal após 13 anos. Foi nas disputas contra Água Santa (segunda fase), Fortaleza (terceira fase) e Athletico (quartas de final). Apesar de não conquistar o título, o caminho para a idolatria já está pavimentado, com o clube desejando sua renovação por pelo menos quatro anos com opção de um ano extra caso atinja 50% dos jogos no último ano. Será que veremos Jardim nos patamares de Barbosa, Andrada, Carlos Germano, Hélton, entre outros?
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