A contratação de Dimitri Payet pelo Vasco não só agitou o mercado da bola e criou muita expectativa na torcida, mas também estabelece algumas marcas curiosas. Afinal, é a primeira vez na história que o clube cruz-maltino terá um francês, além de voltar a contar um jogador europeu no elenco depois de 18 anos. O último, aliás, foi o português José Dominguez, em passagem sem brilho, em 2005.

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No total, são sete nomes do Velho Continente, desde o imigrante português Adão, na época do futebol amador, há mais de 100 anos. Certamente o mais famoso, por sua vez, é Dejan Petkovic, que fez 28 gols entre 2003 e 2004. Veja a lista abaixo.

Dimitri Payet em ação pela França na Eurocopa de 2016 – Foto: Franck Fife/AFP via Getty Images)

Payet, aliás, só saiu da França, em quase 20 anos de carreira, para defender o West Ham, da Inglaterra. Teve destaque por uma temporada e meia (2015-2017), mas pediu para ser negociado de volta com o Olympique de Marselha, do qual é ídolo.

Europeus na história do Vasco:

ADÃO – atacante português – 1916 – autor do primeiro gol oficial do clube e poliesportista de sucesso
QUARENTA – atacante português – 1933 – quatro gols e uma contusão que abreviou sua passagem
PERES – meia português – 1974 – reserva na campanha do primeiro título brasileiro
LITO – atacante angolano/português – 1979 – entrou em campo apenas uma vez
PETKOVIC – meia sérvio – 2003 e 2004 – craque com brilho no Brasil. Fez 28 gols pelo Vasco
TADIC – goleiro sérvio – 2004 – amigo de Petkovic, jogou pouquíssimo e logo foi dispensado
DOMINGUEZ – meia português – 2005 – após destaque no futebol europeu, não se firmou e se aposentou ao deixar o Vasco, com 31 anos

Pet comemora a Taça GB de 2003 ao lado de Marcelinho Carioca – Foto: Reprodução

Mas… Payet não nasceu na Europa

Curiosamente, Payet não nasceu exatamente na Europa. Ele é de Saint-Pierre, na Ilha da Reunião, que é um território ultramarino francês, localizado perto das ilhas de Madagascar e Maurício, a oriente da África. Mas, como todo cidadão de lá, tem nacionalidade francesa. Portanto, não precisou se naturalizar para jogar pela seleção, por exemplo.

Aliás, da África também veio um reforço relativamente recente do Vasco. Quem lembra do nigeriano Aboubakar, em 2007? Para completar a lista de não-nascidos na América do Sul, São Januário também recebeu um norte-americano cabeludo em 1995. Trata-se de Cobi Jones, que defendia a sua seleção, mas não se adaptou e foi pouquíssimo utilizado pelo clube.

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