Os gols de Botafogo e Athletico no primeiro tempo da partida pela 27ª rodada do Brasileirão foram cercados por polêmicas. O segundo, inclusive, não contou com a checagem do VAR, uma vez que a ferramenta estava impossibilitada de ser usada em razão da falta de energia no Estádio Nilton Santos. Para abordar os lances, porém, a Comissão de Arbitragem da CBF divulgou um vídeo nesta terça-feira (24).
No gol alvinegro, Wilson Seneme, presidente da comissão, no entanto, analisou a jogada como interpretativa. Afinal, antes de cabecear a bola para o fundo da rede, o atacante Tiquinho Soares, do Botafogo, se apoiou no zagueiro Thiago Heleno.
“Lance de bastante interpretação, com as mãos do centroavante (Tiquinho) no zagueiro do Thiago Heleno (…) Era preciso ver se a mão era de referência ou que desloca o jogador para ganhar alguma vantagem “, disse Seneme.
Veja o lance
Em contrapartida, no gol do Athletico, Seneme afirmou que o lance poderia, sim, ser analisado pelo árbitro de vídeo. Este, no entanto, como já citado anteriormente, não estava funcionando por conta da queda da energia no estádio.
“Gol do Athletico era passível de checagem. Jogada ajustada, de alto grau de dificuldade para o árbitro assistente, que estava muito bem posicionado e tomou a decisão de gol”, explicou.
No gol paranaense, entretanto, Pablo, atacante do Furacão, parecia estar a frente da linha da bola.
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Jogo sem VAR
Ainda no vídeo acerca dos lances polêmicos, Péricles Bassols, que também integra a Comissão de Arbitragem da CBF, falou sobre o não funcionamento do VAR. Dessa forma, porém, como previsto no regulamento da competição, se a ferramenta não estiver disponível, segue a decisão do campo.
“Se não tem a possibilidade do recurso gráfico das linhas, segue a decisão de campo. Esse é o “velho futebol””, afirmou.
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