Nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, o Corinthians massacrou o Fluminense na Arena: 5 a 0.  Foi a maior goleada da história deste clássico. E o J10 analisa o que levou o Timão a jogar a sua melhor partida neste Brasileiro e o Tricolor ter uma noite para ser esquecida (embora  imagino que nenhum torcedor do time carioca vá se esquecer desse chocolate).

Fluminense x Corinthians - 13/01/2021 Campeonato Brasileiro - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Wellington Silva recebe a marcação dupla de Gabriel e de Fagner – Lucas Merçon / FLUMINENSE

Primeiro tempo

A etapa inicial  foi corintiana. Ficou muito claro que o esquema dos paulistas era o de atacar  pela direita, com o apoio constante do lateral Fagner e Gustavo Mosquito sempre se posicionando para receber naquele setor. Foi uma variação do que Mosquito vem fazendo nos últimos jogos,  e que nesta quarta-feira foi ainda mais eficaz por causa da lentidão do lateral-esquerdo Barcelos. Mesmo com a ajuda de Yago e de Wellington Silva, o lateral não conseguia parar as investidas corintianas. Em alguns momentos, Fagner fazia uma pequena variação, entrando mais pelo meio e deixando espaço para algum companheiro, Gabriel  por exemplo. Como o Corinthians levava muita vantagem com esta jogada, criou várias possibilidades e uma delas resultou no único gol do primeiro tempo: Fagner para Mosquito, um chute que deu rebote e o gol de Jô.

Do lado do Fluminense, a coisa não andava.  Hudson e Yuri Silva estavam preocupados com a marcação, Michel Araújo e Yago Felipe eram anulados por Cantillo e Gabriel. Assim, apenas uma ou outra escapada de Wellington Silva pela esquerda ou ligações diretas para o isolado Fred resultavam em raros ataques dos cariocas.  Com a bola batendo e voltando para a sua intermediária, não foi surpresa o Fluminense ficar na casa dos 30% de posse de bola.

Segundo tempo

O Fluminense voltou com duas mudanças no meio de campo na tentativa de reter mais a bola: Lucca e Nenê.  Parecia uma jogada inteligente do treinador Ailton. O problema foi que um erro de passe resultou numa antecipação de Gabriel que terminou com Gustavo Mosquito (sempre pela direita e ganhando na corrida de Danilo Barcelos) tocar para Cazares fazer  2 a 0.

E como esses últimos dias foram de massacres (River Plate, Santos…) o Corinthians também queria dar show, aproveitando a apatia tricolor.  Num lance, ficou dois minutos no maior estilo tiki taka do Barcelona de Guardiola até achar  Fagner livre pela direita. 3 a 0. Depois, Vital pegou a bola, foi levando, levando, chutou e … 4 a 0. Estava claro que a mudança de Ailton abriu um rombo no meio de campo e o Timão soube vencer com os pés nas costas.

 

 

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