Concacaf lamenta gritos homofóbicos em EUA x México

O jogo entre Estados Unidos e México, pela semifinal da Liga das Nações da Concacaf, realizado no fim da noite quinta-feira (15/6), no Allegiant Stadium, em Nevada, não terminou. Afinal, depois de muitas confusões na reta final (quando os EUA já vencia por 3 a 0, placar final) com empurrões, rusgas e quatro expulsões, a torcida mexicana, que era maioria, começou a insultar os americanos. O árbitro parou a partida, abrindo o protocolo contra as injúrias. Como os indultos não pararam, ele deu por encerrado o duelo.

Com o resultado, os Estados Unidos se qualificaram para a final que será contra o Canadá (que venceu o Panamá por 2 a 0 na outra semifinal.

Concacaf se pronuncia

Nesta sexta-feira, a Concacaf condenou os cânticos discriminatórios:

“ Gritos ouvidos durante o jogo levaram à ativação do protocolo anti-discriminação pelos árbitros. Além disso, a equipe de segurança expulsou vários torcedores por se envolverem em comportamento inaceitável no estádio. Esses incidentes foram extremamente decepcionantes e mancharam o que deveria ter sido uma ocasião positiva para mostrar o futebol de alta qualidade em nossa região. Mas a Confederação está no processo de estabelecer com urgência mais detalhes e relatórios de segurança e árbitros e fará uma nova declaração em breve”.

Tudo indica que o México deverá sofrer multas e sanções nas próximas partidas oficiais.

No jogo, EUA muito superior ao México

Em campo, o que se viu foi total domínio do time americano, com Dest comendo a bola e sendo o melhor em campo ao lado de Pulisic. Este último fez os dois primeiros gols, aos 37 do primeiro tempo. Quando os times estava com dez (o mexicano Montes e o americano McKennie foram expulsos) Ricardo Pepi ampliou. Mas a coisa pegou fogo mesmo aos 40. Arteaga empurrou Dest que devolveu com agressão, iniciando uma briga que resultou nos dois jogadores sendo expulsos. Depois não teve mais jogo. Afinal, os atos discriminatórios tomaram conta da partida, encerrada antes da hora.

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