Tímido fora de campo, mas extrovertido dentro dele: este é Max, meia de apenas 19 anos e que agora chama a atenção dos flamenguistas pelo golaço contra o Nova Iguaçu, na última terça-feira (3). O gol no último minuto garantiu a vitória por 1 a 0 e estreia do Flamengo com vitória no Campeonato Carioca.

Apesar da pouca idade, ele já é pai de Heitor, de apenas dois meses. Max chegou ao Flamengo em janeiro do ano passado, após se destacar pelo Tupi, de Juiz de Fora (onde nasceu), mas ainda não conseguiu se firmar. Aliás, contra o time da Baixada Fluminense, ele entrou no segundo tempo, substituindo Daniel Cabral, que saiu machucado. Sua maior sequência veio no final de 2020, quando herdou a vaga de Yuri, na época também lesionado.

Em 2020, disputou 23 partidas pelo Flamengo e anotou dois gols. Um deles, aliás, olímpico. E contra o Vasco, pelo Brasileirão sub-20. Max disputou ainda outros cinco jogos pelo Tupi. Essa facilidade para chutar a bola não surpreende Maurício de Souza, técnico da categoria e que comandou o time profissional contra o Nova Iguaçu

“Eu conheço bem o Max, tem muita humildade e um talento muito grande. Entrou extremamente nervoso, errando coisas que não costuma errar. Fez um gol que lembra muito o do Gerson contra o Boavista. É um menino talentoso, humilde, trabalhador, e merece tudo que está vivendo hoje.”, comentou, em entrevista coletiva após o jogo.

Max ainda não tinha jogado pelo time principal, embora tenha ficado no banco, sem entrar, naquele fatídico 1 a 1 contra o Palmeiras, no Brasileirão do ano passado. E estreou com o pé direito.

“Dedico (o gol) ao meu pai que tá lá em cima. Uma vez ele falou comigo, eu tinha 13 anos, que eu ia chegar ao Flamengo e poder fazer várias histórias aqui neste clube”, afirmou Max, nitidamente tímido com a presença das câmeras.

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