A Conmebol abriu processo para analisar os casos de racismo que aconteceram no duelo entre Corinthians e Boca Juniors na terça-feira (28), na Neo Química Arena, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Três torcedores do time argentino foram presos após os gestos. Dois pagaram uma fiança de R$20 mil e respondem em liberdade.
Por conta dos trâmites, uma possível punição ao Boca Juniors não acontecerá antes do jogo de volta contra o Corinthians, na Argentina, que será realizado na próxima terça-feira (05), na La Bombonera. A entidade dá sete dias para o clube apresentar defesa. Após o recebimento dos argumentos, os juízes levam cerca de cinco dias para tomar uma decisão, que é informada oficialmente pela Conmebol.
Um caso de racismo já tinha acontecido no dia 16 de abril, em uma partida entre Corinthians e Boca Juniors, durante a fase de grupos da Liberta. Na ocasião, uma decisão punição ao time argentino demorou quase um mês para acontecer. A pena foi um pagamento de uma multa de R$ 143 mil.
Já no dia 17 de maio, o Corinthians visitou o Boca Juniors na Argentina e, novamente, foram gravados casos de racismo nas arquibancadas. Dessa vez a punição foi de R$524 mil ao clube argentino.
A Conmebol também já enviou um alerta ao Boca Juniors que, caso os atos racistas voltassem a acontecer, o clube correria o risco de ter a entrada de torcedores na Bombonera vetada durante as competições sul-americanas.
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