O Palmeiras eliminou o Atlético-MG da Libertadores, nesta quarta-feira (09), no Allianz Parque, e avançou de fase. Contudo, o Galo ficou na bronca com a arbitragem, comandada Fernando Rapallini. O time de Felipão reclama muito de um pênalti não marcado após a bola tocar no braço de Gabriel Menino. O juiz não olhou o lance no vídeo, e o VAR sequer pediu para o árbitro revisar a jogada. Após o jogo, a Conmebol divulgou os áudios e uma explicação sobre o lance.

“No minuto 69 de jogo, um defensor do Palmeiras retira a bola de cabeça, e ela resvala no braço da equipe. O árbitro, entendendo de forma correta o contexto da ação, onde a bola vem de um companheiro, se dirige fora da área penal, entende que é uma mão não aplicável, vendo que não é um movimento deliberado”, diz a narração da Conmebol.

Atlético ficou na bronca com a arbitragem do argentino Rapallini – Foto: Pedro Souza/Atlético

Aos 24 minutos do segundo tempo, Mayke tenta afastar a bola da grande área, mas ela bate no braço esquerdo de Gabriel Menino. Nos áudios divulgados pelo VAR, a arbitragem e a equipe já entendem de imediato que o cabeceio veio de um companheiro. Em seguida, deliberam sobre um movimento do jogador do Palmeiras.

“Está numa posição natural para mim”, diz o árbitro de vídeo.

Hulk, do Atlético, revela conversa com árbitro

O lance gerou uma revolta muito grande do Atlético-MG. Após a partida, o atacante Hulk revelou uma conversa com o árbitro. O jogador questionou o pênalti e reclamou que a bola sobraria para ele mesmo, se não batesse na mão de Gabriel Menino.

“O árbitro falou que foi o defensor que cabeceou e pegou no braço do companheiro, então não é pênalti. Eu falei que tudo bem, pela regra não seria, mas ele (Gabriel Menino) acabou tirando a direção da bola. Conversei na boa, ele ficou meio que na dúvida, mas é levantar a cabeça”, revelou Hulk

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