A comissão disciplinar da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) multou o Carabobo, da Venezuela, em  US$ 100 mil (R$ 528 mil) pelos insultos racistas recebidos pelos jogadores do Atlético-MG. O fato ocorreu na primeira partida entre os clubes pela segunda fase prévia da Libertadores, dia 22 de fevereiro, em Caracas.

Cabe recurso ao Comitê de Apelações da entidade mediante o pagamento de US$ 3 mil (R$ 15 mil). A delegação do clube brasileiro foi recebida com gritos de “macacos” na chegada ao estádio Olímpico de Caracas.
No dia seguinte, a direção da Conmebol, por meio de nota, e o presidente da entidade, Alejandro Dominguez, se manifestaram publicamente contra os atos. A comissão enquadrou o clube venezuelano no artigo 15.2 de seu código disciplinar. Ele prevê punição em caso de “torcedores que atentem contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupos por motivos de cor de pele, raça, orientação sexual, gênero, etnia, idioma, crença ou origem”.
A multa inicial é de US$ 100 mil e pode subir a US$ 400 mil (R$ 2,1 milhões) em caso de reincidência. Mas, a depender da gravidade, pode gerar outras sanções, como jogar com portões fechados. A Conmebol aumentou valores das multas em 2022 após uma série de casos de injúrias raciais contra jogadores e torcedores brasileiros nas competições sul-americanas.

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